O X do século XXI - 10 minutos com Philip Wollen, ex vice-presidente do Citibank

A verdade que nenhum ambientalista pode deixar de mostrar:
Como a indústria da morte e crueldade dos animais está devastando o planeta, arruinando as espécies, adoecendo e matando de fome a humanidade em proporções gigantescas.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Cartilha "Acesso à Informação Pública"


A cartilha “Acesso à Informação Pública”, além de ser uma introdução à Lei que trata do assunto (nº 12.527, sancionada pela presidente da República em 18 de novembro de 2011), também destaca aspectos e vantagens de uma cultura de acesso, em detrimento à cultura do segredo.

O objetivo é ser uma ferramenta útil de trabalho aos servidores públicos envolvidos no processo de atendimento à demanda da sociedade pelas informações produzidas e gerenciadas pelo Governo Federal.



quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Uso de Beagles e outros animais em testes de laboratório - Entrevista na Record News

20 de agosto de 2012

Entrevistado falou sobre todo o horror que os animais estão passando neste momento nos laboratórios



Em entrevista ao vivo para o Jornal da Record News nesta segunda-feira (20), George Guimarães, presidente da ONG VEDDAS, falou por quase meia hora sobre testes em animais e explicou os motivos pelos quais a sociedade não pode aceitar este tipo de prática nos dias de hoje.
George citou ainda que a União Européia não vai mais aceitar testes em animais em seu território a partir de 2013 e que essa indústria bilionária tende a se instalar com ainda mais intensidade em território nacional. “Eles precisam de um quintal e o Brasil está aceitando isso”, disse.

Rebatendo o argumento enviado por um instituto que pratica testes em animais na cidade de São Roque-SP, o ativista comentou: “Existem sim testes alternativos para todos aqueles testes que o Instituto Royal realiza hoje com cães e outros animais. O que há é o interesse econômico na indústria da vivessecção e não falta de tecnologia”. Em certo momento, a apresentadora do telejornal perguntou por qual razão eram utilizados cães da raça Beagle, especificamente, nos testes farmacêuticos.

“Estes cães são dóceis e têm pequeno porte, isso facilita o manuseio. Por isso eles são os que mais sofrem com este tipo de prática. Estes animais tinham que estar brincando com crianças e não sofrendo testes dolorosos em prédios.”, explicou.

Entrevista completa, em vídeo

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Sobre a manifestação contra o uso de Beagles pelo Instituto Royal:
Folha de São Paulo: 

Uso de cães beagle em testes de remédios vira alvo de protestos





18 ago. 2012 
Animais são utilizados em experimentos por laboratório de São Roque; alguns são sacrificados Promotoria investiga Instituto Royal, alvo das manifestações, por upostos maus-tratos aos animais em cativeiro



Galeria de fotos dos cães no Instituto Royal:
http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/9511-beagles-usados-em-teste
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Conheça a VEDDAS: http://www.veddas.org.br/

Educação Ambiental - FEAM


A educação ambiental é uma ferramenta essencial para a melhoria da qualidade de vida da população. A partir dela, estimula-se o exercício pleno e consciente da cidadania (direitos e deveres) e fomenta-se o resgate e o surgimento de novos valores. Ter acesso às informações e conceitos ambientais significa ter condições para refletir sobre as causas e os efeitos da degradação, possibilitando a mudança de comportamento do cidadão e, conseqüentemente, atitudes que visem à sustentabilidade da Terra.

Existem várias definições de educação ambiental. No Capítulo 36 da Agenda 21, é definida como um processo que busca "(...) desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o meio ambiente e com os problemas que lhes são associados. Uma população que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar, individual e coletivamente, na busca de soluções para os problemas existentes e para a prevenção dos novos (...)”.

De acordo com a Conferência de Tbilisi, os princípios que devem nortear programas e projetos de trabalho em educação ambiental são:
  • Considerar o ambiente em sua totalidade, ou
    seja, em seus aspectos naturais e artificiais, tecnológicos e sociais (econômico, político, técnico, histórico-cultural e estético). 
  • Construir-se num processo contínuo e permanente, iniciando na educação infantil e continuando por todas as fases do ensino formal e não formal. 
  • Empregar o enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada disciplina, para que se adquira uma perspectiva global e equilibrada. 
  • Examinar as principais questões ambientais em escala pessoal, local, regional, nacional, internacional, de modo que os educandos tomem conhecimento das condições ambientais de outras regiões geográficas.
  • Concentrar-se nas situações ambientais atuais e futuras, levando em conta também a perspectiva histórica.
  • Insistir no valor e na necessidade de cooperação local, nacional e internacional para prevenir e resolver os problemas ambientais.
  • Considerar, de maneira clara, os aspectos ambientais nos planos de desenvolvimento e crescimento.
  • Salientar a complexidade dos problemas ambientais e, conseqüentemente, a necessidade de desenvolver o sentido crítico e as aptidões necessárias para resolvê-los.

    Fonte: http://www.feam.br/educacao-ambiental

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Falta de água pode tornar o mundo vegetariano - Revista Exame

Porque o vegetarianismo não é assunto de "eco-chatos" ou restrito ao âmbito dos direitos dos animais à vida.


Revista Exame
27/08/2012 15:22


Segundo novo estudo, mudança radical de hábitos será necessária para garantir a segurança alimentar da população mundial, que deverá chegar a 9 bilhões em 2050. 




    Dieta vegetariana demanda de cinco a dez vezes menos água que uma dieta rica em proteína animal
Diariamente, um bilhão de mulheres, homens e crianças vão dormir com fome, enquanto 10 milhões morrem por desnutrição a cada ano. Se ainda hoje o mundo não conseguiu sanar esse mal, que afeta um em cada sete de seus habitantes, como é que vamos alcançar a segurança alimentar para uma população que em 2050 chegará a 9 bilhões de pessoas?


Um novo estudo mostra que a solução para evitar uma catástrofe alimentar passará por uma mudança quase completa de uma dieta a base de carne para uma mais centrada em vegetais. E isso deverá acontecer por um único motivo: a escassez de água. É o que aponta o relatório “Alimentando um mundo sedento: Desafios e Oportunidades para a segurança hídrica e alimentar”, divulgado ontem na Suécia, por ocasião da Semana Mundial da Água.


A análise mostra que não haverá água suficiente para alcançar a produção esperada em 2050 se seguirmos com a dieta característica dos países ocidentais em que a proteína animal responde por pelo menos 20% das calorias diárias consumidas por um indivíduo.


Na ponta do lápis, de acordo com os cientistas, a adoção de uma dieta vegetariana é atualmente uma opção para aumentar a quantidade de água disponível para produzir mais alimentos e reduzir os riscos de desabastecimento em um mundo que sofre com extremos do clima, como a seca histórica que afeta os Estados Unidos. O motivo é que a dieta vegetariana consome de cinco a dez vezes menos água que a de proteína animal – que hoje demanda um terço das terras aráveis do mundo só para o cultivo de colheitas para alimentar os animais.


“A capacidade de um país de produzir alimentos é limitada pela quantidade de água disponível em suas áreas de cultivo”, ressalta um trecho do relatório, que alerta sobre a pressão atual e crescente sobre esse recurso natural usado de forma cada vez mais insustentável. Segundo previsões da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, da sigla em inglês), será necessário aumentar a produção de alimentos em 70% nos próximos 40 anos para atender à demanda. Isto colocará uma pressão adicional sobre os nossos hídricos, num momento em que precisaremos também alocar mais água para satisfazer a demanda global de energia, que deverá crescer 60% em três décadas, salientam os cientistas.


Estresse hídrico


Um outro estudo divulgado em maio pela consultoria britânica Maplecroft mostrou que o mundo já vive um “estresse hídrico” e que a falta de acesso à água potável vem pesando sobre os países mais pobres ou marcados por histórico de conflitos militares, instabilidades políticas e sociais. Segundo o levantamento, os países do Oriente Médio e África são os mais vulneráveis à falta de água. Nessas regiões, cada gota pode emergir como uma nova fonte de instabilidade.



Em alguns dos maiores produtores de petróleo do mundo, como Kwait e Arábia Saudita, a escassez de água vem se tornando crítica há gerações. Primeiro colocado na lista de 10 países em “risco extremo” de falta d´água, Bahrein, no Golfo Pérsico, usa águas subterrâneas para a prática da horticultura, porém, em quantidade insuficiente para atender toda a população. A deterioração dos lençóis subterrâneos de água já é uma das principais preocupações nacionais.


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Projeto mineiro é modelo para monitoramento de gases que provocam efeito estufa durante a Copa de 2014

Sex, 10 de Agosto de 2012 14:06


O modelo desenvolvido em Minas Gerais para identificar fontes e emissões de gases de efeito estufa durante a Copa do Mundo de 2014 será a base para iniciativas semelhantes das capitais brasileiras que sediarão o torneio de futebol. O ‘Inventário Ex-ante das Emissões de Gases de Efeito Estufa da Copa do Mundo 2014 em Minas Gerais’ e o ‘Plano de Redução de Emissões’, que estão em fase de elaboração, servirão como referência para as outras cidades-sede na construção dos seus próprios documentos.

Nos final de julho, uma comitiva do governo do Ceará esteve em Belo Horizonte para conhecer a metodologia, os procedimentos e as ações desenvolvidas pelas equipes da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para aplicação naquele Estado.

O inventário Ex-ante e o Plano de Redução de Emissões serão lançados em novembro e nortearão as ações futuras do Governo do Estado e da Prefeitura de Belo Horizonte, junto à Fifa (Federação Internacional de Futebol) e demais envolvidos no torneio, para a redução das emissões dos eventos em Minas Gerais. “No caso da Copa do Mundo, o inventário detalha as principais fontes emissoras dos gases causadores do efeito estufa decorrentes de atividades relacionadas ao evento e, permite uma avaliação das oportunidades de redução e compensação das emissões”, explica o gerente de Energia e Mudanças Climáticas da Feam, Felipe Nunes.

“Minas foi escolhida como modelo em função do estágio avançado do trabalho realizado no estado no tocante ao planejamento integrado entre áreas de governo para o evento, e ter saído na frente ao propor uma base metodológica única elaborada pela Feam e PBH para as cidades-sede elaborarem seus inventários”, completa o gerente do projeto ‘Sustentabilidade na Copa em Minas Gerais’ do Governo do Estado, Vinícius Lott.

Fonte: http://www.feam.br/

domingo, 26 de agosto de 2012

Saiba o que é o IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas


O Igam é responsável pelo planejamento e administração de todas as ações voltadas para a preservação da quantidade e da qualidade de águas em Minas Gerais. Coordena, orienta e estimula a criação dos comitês e agências de bacias hidrográficas, entidades que, de forma descentralizada, integrada e participativa, gerenciam o desenvolvimento sustentável da região onde atuam.

Mapoteca  DO  IGAM

Na mapoteca virtual do Igam encontram-se mapas e bases cartográficas digitais, que podem ser baixados gratuitamente para visualização no seu computador. Este serviço é prestado pela Gerência de Informação em Recursos Hídricos com o intuito de facilitar o acesso aos dados e informações produzidas no âmbito do Instituto e é atualizado periodicamente.
Acesse aqui: http://www.igam.mg.gov.br/geoprocessamento

E veja:

Mapas das Bacias Hidrograficas de Minas Gerais

Bases Cartográficas digitais

Hidrografia
Base cartográfica de hidrografia. Escala de origem: 1:50000 e 1:100000. Base compatível com o Arcview.

Bacias Federais
Base cartográfica do limite das bacias hidrográficas federais no estado de Minas Gerais, produzida pelo Igam. Escala de origem: 1:50000 e 1:100000. Base compatível com o Arcview.

Base cartográfica do limite das bacias hidrográficas estaduais, produzida pelo Igam. Escala de origem: 1:50000 e 1:100000. Base compatível com o Arcview.

Unidades de planejamento e gestão de recursos hídricos
Base cartográfica do limite das unidades de planejamento e gestão de recursos hídricos do estado de Minas Gerais, produzida pelo Igam. Escala de origem: 1:50000 e 1:100000. Base compatível com o Arcview.

Rede básica de monitoramento
Base Cartográfica dos pontos de monitoramento do estado de Minas Gerais, produzida pelo Igam. Escala de origem: 1:50000 e 1:100000. Base compatível com o Arcview.

Mapas de Qualidade das Águas
http://www.igam.mg.gov.br/geoprocessamento/qualidade-da-agua

sábado, 25 de agosto de 2012

O QUE É O PRONATEC

Criado no dia 26 de Outubro de 2011 com a sanção da Lei nº 12.513/2011 pela Presidenta Dilma Rousseff, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Para tanto, prevê uma série de subprogramas, projetos e ações de assistência técnica e financeira que juntos oferecerão oito milhões de vagas a brasileiros de diferentes perfis nos próximos quatro anos. Os destaques do Pronatec são:


  •  a criação da Bolsa-Formação; 
  • a criação do FIES Técnico;
  • a consolidação da Rede e-Tec Brasil; 
  • o fomento às redes estaduais de EPT por intermédio do Brasil Profissionalizado; 
  • a expansão da Rede Federal de Educação Profissional Tecnológica (EPT). 

A principal novidade do Pronatec é a criação da Bolsa-Formação, que permitirá a oferta de vagas em cursos técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC), também conhecidos como cursos de qualificação. Oferecidos gratuitamente a trabalhadores, estudantes e pessoas em vulnerabilidade social, esses cursos presenciais serão realizados pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, por escolas estaduais de EPT e por unidades de serviços nacionais de aprendizagem como o SENAC e o SENAI. 


Há dois tipos de Bolsa-Formação: a Estudante e a Trabalhador. Na Bolsa-Formação Estudante, cursos técnicos com a partir de 800 horas serão destinados a alunos das redes públicas de ensino médio. Já a Bolsa-Formação Trabalhador oferecerá cursos de qualificação a pessoas em vulnerabilidade social e trabalhadores de diferentes perfis. Em ambos os casos, os beneficiários terão direito a cursos gratuitos e de qualidade, a alimentação, a transporte e a todos os materiais escolares necessários que possibilitarão a posterior inserção profissional dos beneficiários. 

Além de criar a Bolsa-Formação, a Lei nº 12.513 amplia o alcance do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior , que passa a ser chamado de Fundo de Financiamento Estudantil e financiará a oferta de cursos em escolas particulares de EPT. O fundo proverá mais duas linhas de crédito, uma para que estudantes possam realizar cursos técnicos e outra para empresas que desejem oferecer cursos técnicos ou de Formação Inicial e Continuada a seus funcionários ou à comunidade. 

Também fazem parte do Pronatec ações já em operação pelo MEC. Nesse contexto, merece destaque a expansão da Rede e-Tec Brasil (Decreto N. 7.589, de 26 de Outubro de 2011), que amplia e democratiza a EPT por intermédio da oferta de cursos a distância a partir de centenas de polos pelo país inteiro. Os recursos virão do Ministério da Educação, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), dos serviços nacionais de aprendizagem e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

Para suprir a demanda por cursos de qualidade, o Ministério da Educação fomentará também um esforço nacional para ampliar as redes públicas de Educação Profissional e Tecnológica. Nesse contexto, serão disponibilizados novos financiamentos às redes estaduais, que poderão ampliar e equipar suas escolas por intermédio do Brasil Profissionalizado. Além disso, já foi lançada a terceira fase da expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – que ganhará novos campi em todas as 27 unidades da Federação. Com cerca de 140 campi em 2002 e 354 atualmente, a rede contará com 562 até 2014. 

O destino correto do lixo

Ricardo Valente

Engenheiro mecânico e diretor da Keyassociados


Chega de descaso. Agora, as cidades são obrigadas a dar um destino adequado ao lixo que produzem. Venceu em 2 de agosto o prazo para que os municípios desenvolvam um Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, ou seja, apresentem um projeto mostrando como pretendem acabar com os lixões e aterros sanitários inadequados até 2014. Esse prazo, porém, também se mostra insuficiente para compensar anos de falta de interesse político para o tema. Dificilmente todas as cidades darão fim em seus lixões em dois anos. O Brasil vive uma situação alarmante: cerca de 60% do resíduo sólido não é destinado corretamente. Os lixões são espaços com inúmeros riscos do ponto de vista social, ambiental, econômico e de saúde. Há a possibilidade eminente de contaminação do solo, lençóis freáticos, rios e córregos com o chorume – líquido resultante do apodrecimento da matéria orgânica. Sem falar na presença de catadores, geralmente sem proteção, manuseando o lixo em busca de produtos recicláveis e se expondo ao risco de infecções e outros sérios problemas de saúde. Considerando que os brasileiros gastam aproximadamente R$ 21 bilhões por ano com coleta e destinação dos resíduos, esse cenário não pode mais ser admissível.

As alternativas existem e são várias. Não dá para generalizar a realidade do país inteiro, ainda mais considerando as diferenças sociais existentes no Brasil. Estima-se que na cidade de São Paulo,por exemplo, onde há a maior concentração populacional, sejam geradas 10 mil toneladas de lixo todos os dias. Ou seja: as necessidades da capital paulista diferem muito das de outros municípios, com menos moradores, onde o volume de resíduos por dia é muito inferior. Cuidar dos resíduos é ter aterros sanitários adequados, com tratamento do chorume e cuidado no manuseio dos materiais. Há ainda que destinar corretamente o biogás gerado pela decomposição do lixo, que pode ser vendido como combustível, usado para a produção de energia elétrica ou queimado. A ação pode se reverter na geração de crédito de carbono. Opções como essas devem ser consideradas pelo Plano de Gestão de Resíduos, que também deve incluir alternativas para reduzir o volume de lixo gerado pelo município, a reutilização e a reciclagem dos materiais. Vale lembrar que cerca de 30% do que se joga fora hoje poderia ter novos usos e formas. Porém, só 60% das cidades brasileiras contam com ações de coleta seletiva. A própria população pode integrar essas iniciativas, tornando-se peça-chave na política ambiental do município.

Não se acaba com um lixão da noite para o dia. O exemplo mais recente é o aterro de Gramacho, o maior da América Latina, desativado no mês passado no Rio de Janeiro. Segundo o governo fluminense, a área de 1,3 milhão de metros quadrados e 60 milhões de toneladas de lixo deve levar ao menos 15 anos para se recuperar do período de atividade do lixão. Além disso, todo o resíduo da cidade de Duque de Caxias está sendo levado para um galpão até ser encaminhado ao seu destino final. Se por um lado os números ainda não são os mais satisfatórios, o fato desse tema ter sido colocado em discussão obrigatoriamente – as cidades que não apresentaram o plano de gestão de resíduos não podem receber recursos do governo federal para a limpeza urbana – já pode ser considerado um grande avanço. Ninguém quer ver o lixo. Mas não dá para continuar escondendo-o embaixo do tapete.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Minas sem lixões

Investir em saneamento é investir na saúde e na melhoria da qualidade de vida da população. A disposição inadequada do lixo causa poluição do solo, das águas e do ar, além de propiciar a proliferação de vetores de doenças. A busca por soluções deve passar pelo esforço integrado das prefeituras órgãos estaduais e sociedade.

Com objetivo de apoiar os municípios no atendimento às normas de gestão adequada de resíduos sólidos urbanos definidas pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), a Fundação Estadual do Meio
Ambiente (Feam) está à frente do programa Minas sem Lixões.


Veja sua cidade neste link o mapa em tamanho gigante: Mapa da disposição de resíduos sólidos em Minas Gerais 2011 (.jpg - 9.24 Mb)- ICMS Ecológico

Metas até 2011:

- fim de 80% dos lixões
- Disposição final adequada de 60% dos resíduos sólidos urbanos gerados em Minas em sistemas tecnicamente adequados, devidamente licenciados pelo Copam.


Para alcançar as metas, são promovidos seminários, cursos, publicação de cartilhas e vistorias técnicas, para orientação dos agentes municipais.


Anexos:

Brutalidade e dor - por Lílian Bertolini

















Neste mês, cavalo ferido por chifre de touro tem seu intestino exposto 


A primeira impressão que se tem diante das cenas apresentadas nas arenas da festa do rodeio, é a de que o peão está montado um animal xucro, bravio e selvagem. Porém, as pessoas que vivem do rodeio oferecem ao público uma grande farsa, porque os animais utilizados são mansos e dóceis e para que corcoveiem com se fossem bravios são envoltos em vários instrumentos de tortura como, por exemplo, o sedém, tira de couro fortemente presa à virilha do animal. No momento da abertura do brête, o sedém é fortemente puxado, provocando dor por comprimir violentamente a região do órgão genital e intestinal do animal.

Os defensores do rodeio alegam que o sedém provoca apenas cócegas. Cabe aqui, o uso do bom senso. Como algo que comprime fortemente região tão sensível poderia causar dor? Também é necessário esclarecer que, segundo a literatura médica, cócegas é uma sensação nervosa que advém de fricções ligeiras ou leves toques. Portanto, uma compressão violenta como provocada pelo sedém jamais causaria tal sensação.

Bovinos e eqüinos reagem ao sedém não porque sentem cócegas, mas por sofrimento, dor, medo, ira e aflição. Que o sedém provoca dor e tormento é o que atestam os laudos da Faculdade de Medicina na Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo e do Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro.

São também utilizadas as esporas para incitar os animais mediante violentos golpes sincronizados e contínuos aplicados no baixo ventre, pescoço e cabeça. Não são os animais esporeados, mas sim golpeados brutalmente por esporas, que acabam por produzir contusões e cortes bastante profundos, chegando, muitas vezes s cegá-los. Não importa se as esporas são pontiagudas ou não. De qualquer forma, elas são aptas a provocar lesões nos animais graças ao fato de que os animais são golpeados com violência pelos peões.

Não bastassem o sedém e as esporas, ainda se utiliza da peiteira que consiste uma corda de couro colocada fortemente em volta do peito do animal, causando-lhe dor e sensação de asfixia. O peão, desde a peça, e, quando é aberta a porteira, a segura com uma das mãos, mantendo a outra livre, de maneira a alcançar o necessário apoio e equilíbrio sobre o dorso do animal. No boi, costuma-se colocar um sino na peiteira, para que, com os movimentos, seja provocado um barulho característico que causa a sensação de medo no animal, alterando, em decorrência, o seu estado emocional com a elevação drástica da adrenalina.

Choques elétricos também são utilizados para estimular os animais a demostrarem comportamento agressivo. São produzidos por sovelas, geralmente momentos antes dos animais deixarem o brête.

Portanto, essa falsa aparência de animal bravio corcoveando e saltando advém da tentativa desesperada de livrar-se dos instrumentos de tortura.

O animal corre de maneira desordenada, sem direção, lutando para fugir dos maus-tratos, quando, não raras vezes, vem a chocar-se contra as grades de proteção da arena.

Além da montaria, outras provas especialmente cruéis e violentas são as provas de laço.

Poucos imaginam o motivo pelo qual o animal penetra a arena correndo velozmente. Ocorre que, bezerros e garrotes são mantidos em pequenos cercados e lá recebem golpes, socos e pontapés, para que, ao abrirem a porteira, corram desesperadamente na tentativa de escapar ao maus-tratos.

Nas laçadas de bezerros são utilizados animais de quarenta dias de idade, apenas. O impacto que recebe o animal ao ser laçado é suficiente para feri-lo gravemente. Há morte instantânea de muitos deles, após a ruptura da medula espinhal. Alguns ficam paralíticos ou sofrem rompimento parcial ou total da traquéia. O resultado de ser atirado violentamente ao chão, tem causado a ruptura de diversos órgãos de diversos órgãos internos, levando o animal a uma morte lenta e agonizante.

Não menos atrozes as laçadas duplas compostas por dois peões. Onde, um laça os chifres de um boi em movimento e o outro laça as pernas traseiras do animal, em seguida os peões esticam o boi entre si, em sentido contrário um do outro, resultado em ligamentos e tendões distendidos, além de músculos machucados.

Laçadores declaram orgulhosamente, que treinam de 06 a 07 horas por dia. Estes treinos não são supervisionados e realizados, na maiorias das vezes, com o mesmo animal, onde vale-tudo.

Na derrubada de boi, modalidade também conhecida como Bulldogging, o peão desmonta de seu cavalo sobre um boi em movimento, devendo derrubá-lo ao chão, agarrando-o pelos chifres e torcendo violentamente seu pescoço. O animal sofre brutal impacto de receber um peão sobre sua coluna e em seguida sofre igual violência ao ter o pescoço tracionado, já que o próprio animal oferece resistência à força que o peão emprega para derrubá-lo ao chão.

Veterinários norte-americanos, com 30 anos de experiência como inspetores da carne da U.S.D.A, declararam à Sociedade Internacional dos Direitos dos Animais que o pessoal dos rodeios manda aos matadouros, animais tão extensivamente machucados que a pele encontra-se solta do corpo, como 02 a 03 galões de sangue livre acumulados debaixo da pelo solta, devido às hemorragias internas. Relatam que há animais com seu ou oito costelas separadas da coluna vertebral, muitas vezes já perfurando os pulmões.

Os rodeios submetem os animais a constantes e sucessivas quedas, das quais podem resultar deste ferimentos e simples contusões até fraturas, entorses, luxações, rupturas musculares, rupturas dos tendões e artrites.

O cavalo que cai após empinar-se arrisca uma fratura da base do crânio podendo sofres morte imediata.

Uma queda sobre a cabeça com o pescoço dobrado pode levar a uma imobilização da medula espinhal, seguida de morte em curto prazo.

Os rodeios com as características que de hoje se revestem, se afastam das tradições mais puras de cultura popular sertaneja, não se caracterizando como manifestação folclórica ou cultural.

Devemos entender por cultura um conjunto de princípios voltados para o aprimoramento das coletividade e não para as práticas que reconduzem o ser humano ao primitivismo e à brutalidade, com os olhos postos no interesse mesquinho do lucro fácil.

Se tal prática mão pode ser aceita como cultura, menos ainda como esporte, porque não se concebe esporte que maltrate o animal.

Todos os cientistas que à luz da ética e da ciência estudaram a fisiologia e a psicologia do animal concluíram que ele é dotado de um sistema nervoso que produz, diante do sofrimento reações iguais as que, em semelhante situação, teria um ser humano.

Além da dor física, os rodeios submetem os animais a sofrimento mental, uma vez que eles possuem capacidade neuropsíquica de avaliar que esse estímulos lhes são agressivos, ou seja, perigosos à sua integridade física. Constrangem o animal a uma prática contra a qual ele se insurge, tanto que se debate como pode e com todas as forças de que dispõe, em movimentos e impulsos contrário à sua mansidão natural.

Não há como equiparar o rodeio à tradição, folclore ou esporte, porque ele flagela o animal, deforma o sentimento dos espectadores e instila no espírito das crianças e adolescentes o sadismo e a insensibilidade pelos seres vivos.




segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Plataforma ambiental ajuda eleitor a pressionar candidatos

((o))eco 02 de Agosto de 2012



Apesar de só ter 7% da mata original, a Mata Atlântica está presente na vida de 62% dos brasileiros. São 3.222 municípios, com cerca de 112 milhões de pessoas, na região abrangida pelo bioma. 

Pensando nisso, a Fundação SOS Mata Atlântica - em parceria com a Frente Parlamentar Ambientalista e a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA) - lançaram ontem (01/08) a Plataforma Ambiental aos Municípios 2012, que apresenta os principais pontos da agenda socioambiental a serem enfrentados pelos próximos prefeitos eleitos esse ano. Afinal, 2012 é ano de eleição municipal, e política ambiental começa na gestão das cidades. 

A plataforma estabelece proposta em 5 eixos: desenvolvimento sustentável, clima, educação, saúde e saneamento básico. O objetivo é mobilizar os eleitores, incentivando-os a entregar o documento de 19 páginas aos seus candidatos – pessoalmente, por e-mail ou correio – e pedir seu comprometimento público.  

Para a coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, “Está em nossas mãos reverter o retrocesso e eleger pessoas que tenham interesse em fazer a diferença. Reclamamos dos políticos, como se não fossemos nós quem os elegeu, mas esta é a consequência de um voto sem compromisso”. O documento também serve para os políticos, que poderão incorporar os temas em seu programa de governo. 

No link da Plataforma Ambiental, os eleitores e candidatos também podem aderir à iniciativa, nas seções “Inscreva-se eleitor” e “Inscreva-se candidato”. Na primeira, o eleitor registra que entregou pessoalmente a plataforma para determinado candidato (vereador ou prefeito). Na seção dos candidatos, eles podem declarar ter aderido a plataforma, uma maneira de cobrar posteriormente, caso o candidato seja eleito. *Com informações da SOS Mata Atlântica



sábado, 18 de agosto de 2012

Programa Coletivos Educadores


Que são Coletivos Educadores?


Coletivos Educadores são conjuntos de instituições que atuam em processos formativos permanentes, participativos, continuados e voltados à totalidade e diversidade de habitantes de um determinado território. O Coletivo Educador é, ao mesmo tempo, resultado e realizador do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) e do Programa Nacional de Formação de Educadoras e Educadores Ambientais (ProFEA). O papel de um Coletivo Educador é promover a articulação institucional e de políticas públicas, a reflexão crítica acerca da problemática socioambiental, o aprofundamento conceitual e criar condições para o desenvolvimento continuado de ações e processos de formação em Educação Ambiental com a população do contexto, visando a sinergia dos processos de aprendizagem que contribuem para a construção de territórios sustentáveis.

Os Coletivos Educadores favorecem a continuidade das propostas de formação, a otimização de recursos locais, regionais e federais, a articulação de programas e projetos de desenvolvimento territorial sustentável. Para que o desenvolvimento de processos educacionais amplos, continuados, sincrônicos e permanentes, perpassem todo o tecido social há a necessidade da conjunção de recursos e competências que dificilmente se encontram numa única instituição.

Qual o objetivo do Programa de Coletivos Educadores?


Esperamos que, com a articulação e fortalecimento desses Coletivos Educadores em todo o país, possamos ver a formação de atores sociais/educadores ambientais populares críticos e atuantes. Ou seja, esperamos que com um processo qualificado e fortalecido de formação e diálogo nos territórios, as pessoas se sintam parte de um mundo onde podem interferir nas decisões e caminhos escolhidos para seu país, seu estado, sua cidade, seu bairro, sua vida!

Acreditamos que para termos uma participação social que leve em consideração a necessidade de um mundo mais justo, mais preservado e mais harmonioso é necessário investirmos no potencial transformador das pessoas e, para tanto, achamos que a melhor forma seja através da educação, da formação responsável de cada brasileiro e brasileira.

Assim, o objetivo do Programa de Coletivos Educadores é que cada pessoa deste país tenha acesso a um processo de formação que permita sua transformação crítica, sua atuação e sua participação nas definições dos rumos para este país e este mundo!

Quem compõe o Coletivo Educador?

O Coletivo pode ser constituído por educadores/as e agentes sociais/ambientais de diferentes instituições que desenvolvam ações formativas no campo da educação ambiental, da educação popular, da formação de professores/as, da extensão rural, da formação técnica socioambientalista, dentre os mais diferentes setores, nas Universidades, nas Secretarias de Educação, nas Secretarias de Meio Ambiente, no IBAMA, no Instituto Chico Mendes, nas ONGs, nas Pastorais, nas Federações Sindicais, nas CIEAs, nas Redes de Educação Ambiental, nos Movimentos Sociais.

Estes grupos, articulados com os Poderes Públicos Municipais e Estaduais e outras instituições (empresas, organizações não governamentais, movimentos sociais, movimentos sindicais, pastorais, etc) avaliarão, planejarão e desenvolverão projetos e práticas voltadas à constituição de cada município do território como um Município Educador Sustentável - MES  e o território, como um todo, como um Território Educador Sustentável.

Quem pode ser envolvido no processo educativo?

O público diretamente envolvido no processo educativo, a ser implementado pelo Coletivo Educador, deve ser composto por todos os segmentos sociais daquele território, especialmente aqueles indivíduos que têm atuado em processos de enfrentamento da problemática socioambiental. Deve envolver, por exemplo, lideranças comunitárias, professoras/es, agentes de saúde, agentes pastorais, extensionistas, técnicas/os municipais, participantes de sindicatos e federações de trabalhadoras/es, movimentos sociais, ONGs, etc.

Como atuam os Coletivos Educadores?

Os Coletivos Educadores devem promover processos sincrônicos de formação de educadoras/es, educomunicação, educação por meio de fóruns e colegiados e educação por meio de estruturas educadoras.

Esses processos de formação podem envolver diferentes modalidades e estratégias de ensino-aprendizagem visando a participação de todos os setores sociais daquele território. Assim, uma articulação de diversos grupos de educadoras/es ambientais (acadêmicos e populares) é fundamental para que o Coletivo Educador possa  atuar nos mais diferentes contextos.

A constituição do Coletivo Educador surge como uma estratégia para a implementação de políticas públicas federais, estaduais e municipais de educação ambiental, uma vez que é uma instância institucional de interlocução e de referência para as ações educadoras locais. Por meio dos Coletivos Educadores, os diversos Ministérios e instituições com atuação junto a temas como educação ambiental, extensão rural, saneamento ambiental, sustentabilidade, diversidade, qualidade de vida, autonomia, educação e participação social poderão articular suas políticas de formação de gestoras/es públicos, conselheiras/os, técnicas/os, educadoras/es, professoras/es e lideranças em geral, assim como qualificar seus fóruns de participação social e suas intervenções educacionais voltadas à criação e/ou aprimoramento de estruturas e espaços que sejam potencialmente educadoras na direção da sustentabilidade. Os Coletivos Educadores podem constituir-se em parcerias estratégicas na elaboração, na implementação e no controle social de Políticas Públicas no âmbito dos territórios onde atuam.

Áreas geográficas contínuas, definidas enquanto Territórios, Bacias, Pólos, Áreas de Proteção Ambiental, têm sido objeto de políticas e programas que visam um planejamento e gestão participativa regional com vistas à qualidade ambiental e sustentabilidade. A maior parte destas propostas inclui, invariavelmente, componentes de educação ou capacitação de lideranças, agentes de desenvolvimento, conselheiras/os ou educadoras/es que dêem consistência e capilaridade aos processos implicados na  busca pela sustentabilidade. Estas iniciativas, quando não articuladas, podem padecer de sombreamentos e competições no que se refere a recursos regionais, instituições parceiras, recursos logísticos e financeiros uma vez que pela convergência política das propostas elas tendem a encontrar os mesmo sujeitos.

O Coletivo Educador e as COM-VIDAs

As COM-VIDAs são grupos que pensam seu espaço no tempo, tanto na Escola (Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola) quanto fora dela, que são as Comunidades de Aprendizagem para Qualidade Ambiental e de Vida na comunidade, no bairro, na quadra, na Associação de Bairro, etc. Ambas dialogam e se fortalecem na medida em que a ação de uma reforça a atuação e necessidade da outra. Assim, não são propostas separadas por utilizarem metodologias diferentes, são complementares.

A proliferação de Comunidades de Aprendizagem pela Qualidade Ambiental e de Vida é um dos mais importantes resultados esperados do ProFEA e da ação dos Coletivos Educadores.

As COM-VIDAS são espaços situados no tempo que participam de um conjunto presente de relações sociais, humanas, econômicas, ambientais que foi construído, mais ou menos democraticamente, ao longo da história passada, e que pode ser reconstruído para um futuro desejado por todos que dele participam.

Nas comunidades dão-se encontros presenciais de sujeitos de saberes com suas histórias de vida e de seu lugar e que neste encontro fazem das Comunidades espaços privilegiados, plenos de potencial para a realização de diagnósticos, planejamentos dialógicos e intervenção para construção de projetos de futuro. Lugar de pesquisa, avaliação, reflexão, decisões, práticas, ações, afetividade, cultivos, cultura. Assim, o diálogo nas Comunidades de Aprendizagem pela Qualidade Ambiental e de Vida cria espaços emancipatórios dos sujeitos e dos lugares.



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