O X do século XXI - 10 minutos com Philip Wollen, ex vice-presidente do Citibank

A verdade que nenhum ambientalista pode deixar de mostrar:
Como a indústria da morte e crueldade dos animais está devastando o planeta, arruinando as espécies, adoecendo e matando de fome a humanidade em proporções gigantescas.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A História das Mudanças

Continuação do famoso vídeo "Story of Stuff", ou História das Coisas.
The Story of Change - A História da Mudança - mostra porque os cidadãos (e não os "consumidores") têm a chave para um mundo melhor.
Legendado em português.
Para ativar a legenda, clique no botão "cc" canto inferior direito da tela.





Veja a série completa de vídeos aqui: http://aoma-sd.blogspot.com.br/search/label/Projeto%20A%20Hist%C3%B3ria%20das%20Coisas

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Revista Veja: Cientistas assinam Manifesto que admite a existência da consciência em todas as espécies animais

16/07/2012

Entrevista

"Não é mais possível dizer que não sabíamos", diz Philip Low

Neurocientista explica por que pesquisadores se uniram para assinar manifesto que admite a existência da consciência em todos os mamíferos, aves e outras criaturas, como o polvo, e como essa descoberta pode impactar a sociedade

Marco Túlio Pires
Epilepsia: especialistas estimam que 2% da população brasileira tenha a doença

Estruturas do cérebro responsáveis pela produção da consciência
são análogas em humanos e outros animais, dizem neurocientistas
(Thinkstock)

 
O neurocientista canadense Philip Low ganhou destaque no noticiário científico depois de apresentar um projeto em parceria com o físico Stephen Hawking, de 70 anos. Low quer ajudar Hawking, que está completamente paralisado há 40 anos por causa de uma doença degenerativa, a se comunicar com a mente. Os resultados da pesquisa foram revelados no último sábado (7) em uma conferência em Cambridge. Contudo, o principal objetivo do encontro era outro. Nele, neurocientistas de todo o mundo assinaram um manifesto afirmando que todos os mamíferos, aves e outras criaturas, incluindo polvos, têm consciência. Stephen Hawking estava presente no jantar de assinatura do manifesto como convidado de honra.

Divulgação
Philip Low
Philip Low: "Todos os mamíferos e pássaros têm consciência"


Low é pesquisador da Universidade Stanford e do MIT (Massachusetts Institute of Technology), ambos nos Estados Unidos. Ele e mais 25 pesquisadores entendem que as estruturas cerebrais que produzem a consciência em humanos também existem nos animais. "As áreas do cérebro que nos distinguem de outros animais não são as que produzem a consciência", diz Low, que concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA:
Estudos sobre o comportamento animal já afirmam que vários animais possuem certo grau de consciência. O que a neurociência diz a respeito? Descobrimos que as estruturas que nos distinguem de outros animais, como o córtex cerebral, não são responsáveis pela manifestação da consciência. Resumidamente, se o restante do cérebro é responsável pela consciência e essas estruturas são semelhantes entre seres humanos e outros animais, como mamíferos e pássaros, concluímos que esses animais também possuem consciência.

Quais animais têm consciência? Sabemos que todos os mamíferos, todos os pássaros e muitas outras criaturas, como o polvo, possuem as estruturas nervosas que produzem a consciência. Isso quer dizer que esses animais sofrem. É uma verdade inconveniente: sempre foi fácil afirmar que animais não têm consciência. Agora, temos um grupo de neurocientistas respeitados que estudam o fenômeno da consciência, o comportamento dos animais, a rede neural, a anatomia e a genética do cérebro. Não é mais possível dizer que não sabíamos.

É possível medir a similaridade entre a consciência de mamíferos e pássaros e a dos seres humanos? Isso foi deixado em aberto pelo manifesto. Não temos uma métrica, dada a natureza da nossa abordagem. Sabemos que há tipos diferentes de consciência. Podemos dizer, contudo, que a habilidade de sentir dor e prazer em mamíferos e seres humanos é muito semelhante.

Que tipo de comportamento animal dá suporte à ideia de que eles têm consciência? Quando um cachorro está com medo, sentindo dor, ou feliz em ver seu dono, são ativadas em seu cérebro estruturas semelhantes às que são ativadas em humanos quando demonstramos medo, dor e prazer. Um comportamento muito importante é o autorreconhecimento no espelho. Dentre os animais que conseguem fazer isso, além dos seres humanos, estão os golfinhos, chimpanzés, bonobos, cães e uma espécie de pássaro chamada pica-pica.

Quais benefícios poderiam surgir a partir do entendimento da consciência em animais? Há um pouco de ironia nisso. Gastamos muito dinheiro tentando encontrar vida inteligente fora do planeta enquanto estamos cercados de inteligência consciente aqui no planeta. Se considerarmos que um polvo — que tem 500 milhões de neurônios (os humanos tem 100 bilhões) — consegue produzir consciência, estamos muito mais próximos de produzir uma consciência sintética do que pensávamos. É muito mais fácil produzir um modelo com 500 milhões de neurônios do que 100 bilhões. Ou seja, fazer esses modelos sintéticos poderá ser mais fácil agora.

Qual é a ambição do manifesto? Os neurocientistas se tornaram militantes do movimento sobre o direito dos animais? É uma questão delicada. Nosso papel como cientistas não é dizer o que a sociedade deve fazer, mas tornar público o que enxergamos. A sociedade agora terá uma discussão sobre o que está acontecendo e poderá decidir formular novas leis, realizar mais pesquisas para entender a consciência dos animais ou protegê-los de alguma forma. Nosso papel é reportar os dados.

As conclusões do manifesto tiveram algum impacto sobre o seu comportamento? Acho que vou virar vegetariano. É impossível não se sensibilizar com essa nova percepção sobre os animais, em especial sobre sua experiência do sofrimento. Será difícil, adoro queijo.

O que pode mudar com o impacto dessa descoberta? Os dados são perturbadores, mas muito importantes. No longo prazo, penso que a sociedade dependerá menos dos animais. Será melhor para todos. Deixe-me dar um exemplo. O mundo gasta 20 bilhões de dólares por ano matando 100 milhões de vertebrados em pesquisas médicas. A probabilidade de um remédio advindo desses estudos ser testado em humanos (apenas teste, pode ser que nem funcione) é de 6%. É uma péssima contabilidade. Um primeiro passo é desenvolver abordagens não invasivas. Não acho ser necessário tirar vidas para estudar a vida. Penso que precisamos apelar para nossa própria engenhosidade e desenvolver melhores tecnologias para respeitar a vida dos animais. Temos que colocar a tecnologia em uma posição em que ela serve nossos ideais, em vez de competir com eles.
 
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Original e comentários aqui: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/nao-e-mais-possivel-dizer-que-nao-sabiamos-diz-philip-low

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Carta de Rita Lee: Aos senhores promotores de rodeios e vaquejadas



Aos senhores promotores de rodeios e vaquejadas

Como brasileira e caipira de coração gostaria muito de observar certas "modernidades" que já há um certo tempo ocorrem e fazem entristecer profundamente minha alma. Estou me referindo mais precisamente sobre o quanto estes eventos como rodeios e vaquejadas se transformaram em indústrias de importação, colaborando somente para que nossas verdadeiras festas caipiras perdessem seus originais valores dentro do já tão enfraquecido folclore brasileiro.


Hoje o que se vê é uma macaquice de cowboys americanos praticamente instalada como se pertencesse ao espírito pacífico do nosso genuíno caipira. No meu tempo o peão era um rapaz forte e honesto que trabalhava no adestramento correto de um animal, hoje é apenas uma pessoa manipulada por uma cultura estrangeira responsável por despertar-lhe o sórdido prazer de abusar impunemente de animais. Ora, isto não é nem nunca será considerado um esporte nobre, nem nos Estados Unidos acontece isto. O que mais me preocupa é a total falta de consciência humanitária dentro dos rodeios e vaquejadas sobre a dor que é causada aos animais com o uso do "sedém" e outros artifícios ainda mais cruéis para que os bichos "pulem bonito" e o peão seja considerado um herói nacional.





Há séculos nossas festas caipiras nunca precisaram importar lixos culturais para existirem, por que então esses eventos partiram para tamanha falta de respeito e exemplo de má educação para com nossas crianças e todo o povo brasileiro? Na minha percepção vejo que se trata de uma ganância pelos milhões de dólares que movimentam esta indústria estrangeira, aliás completamente fora dos conceitos básicos éticos que imaginamos como sendo os ideais para o próximo milênio. O Brasil é um país festeiro, sabemos promover as melhores alegrias do planeta e realmente não temos necessidade de incentivar esta "americanização" de caipiras que agora, infelizmente, se auto-intitulam "country". Nem o futebol nem o roquenrou chegaram ao Brasil e destruíram nossa personalidade, ao contrário, se adaptaram totalmente ao traquejo brasileiro e mostraram ao mundo inteiro que aqui no Brasil quem dá as cartas somos nós.


Rodeios e vaquejadas abrem as pernas e se deixam influenciar descaradamente pela ditadura da cultura americana, parece que fomos lobotomizados mesmo desta vez! Peço pois a todos os organizadores de rodeios e vaquejadas que reflitam profundamente e se perguntem se vale a pena jogar na lama toda uma cultura genuinamente caipira e entregar nosso ouro ao bandido.






Muito mais corajoso e patriótico seria tomar a atitude de suprir dos rodeios e vaquejadas a parte onde os animais são torturados publicamente, demonstrando assim que o Brasil se recusa a adotar práticas da Idade Média. Vamos dar para o mundo este exemplo de consciência planetária e ao invés de judiar dos bichos seguir o que dita nosso coração caipira: Deus criou os animais não para servir ao homem mas para caminhar junto dele! Que a luz divina ilumine suas decisões.
Um grande abraço,


Rita Lee

Maiores informações no site da cantora brasileira Rita Lee, no seguinte endereço:

http://www.ritalee.com.br



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