O X do século XXI - 10 minutos com Philip Wollen, ex vice-presidente do Citibank

A verdade que nenhum ambientalista pode deixar de mostrar:
Como a indústria da morte e crueldade dos animais está devastando o planeta, arruinando as espécies, adoecendo e matando de fome a humanidade em proporções gigantescas.

quarta-feira, 26 de março de 2014

O reconhecimento da profissão de catador de material reciclável

O reconhecimento da profissão de 
catador de material reciclável

    Com relação à categoria profissão, os catadores tiveram sua profissão regulamentada em 2002, são registrados na CBO – Classificação Brasileira de Ocupações. Dessa forma, os catadores estão construindo sua história e demarcando sua área de atuação, conquistando também seu reconhecimento como categoria profissional. Nessa classificação, os catadores de lixo são registrados pelo número 5192-05 e sua ocupação é descrita como catador de material reciclável. Segundo a descrição sumária de suas atividades na CBO, os catadores “catam, selecionam e vendem materiais recicláveis como papel, papelão e vidro, bem como materiais ferrosos e não ferrosos e outros materiais re-aproveitáveis” (www.ministeriodotrabalho.gov.br).
          O reconhecimento da profissão de catador de material reciclável representou um importante passo na busca por reconhecimento de seus direitos. Ocorre que, desde essa época, os avanços em relação à formalização e apoio das relações de trabalho foram tímidos, e nota-se o predomínio da informalidade nas relações de trabalho no Município de Santos Dumont.


        O fato dos catadores constarem na Classificação Brasileira de Ocupações – CBO – poderia ser um indicativo que apontasse para o resgate da dignidade desses trabalhadores, inserindo-os no âmbito das políticas públicas. Porém, o que se observa é uma condição oposta, na qual o trabalho da catação é quase sempre desfavorável ao trabalhador. Conforme estudos, o trabalhador catador é exposto a riscos à saúde, a preconceitos sociais e à desregulamentação dos direitos trabalhistas, condições que são extremamente precárias, tanto na informalidade de  trabalho, quanto na remuneração. Além disso, os catadores não têm acesso à ao aprimoramento técnico.
Como conclusão, apresenta-se um questionamento:
Por que não investir em políticas públicas que garantam a inserção social com qualidade de vida para esses trabalhadores?
As cooperativas de trabalho configuram-se em estruturas organizacionais que podem possibilitar essa inclusão justa e de modo não perverso.

sábado, 22 de março de 2014

DIA MUNDIAL DA ÁGUA - 22 DE MARÇO


DIA MUNDIAL DA ÁGUA - 22 DE MARÇO

“Ajude a minimizar o impacto que causamos no planeta, Não Jogue Lixo No RIO POSSES E NA REPRESA PONTE PRETA”

Gentileza Gera Gentileza, Seja educado com a Natureza. Não Jogue Lixo na Represa Ponte Preta.
AOMA  & VOCÊ  no Dia Mundial da Água na luta para um Meio Ambiente Saudável  “Preservar hoje para Viver amanhã”
  Quem Não Polui o Meio Ambiente, Será Sempre Bem-Vindo.



 Lei Piau nº 12.503/1997  é declarada constitucional  

  Tribunal de Justiça de Minas Gerais declarou constitucional a lei mineira nº 12.503/1997 do então Deputado Estadual Paulo Piau, hoje federal,  que cria o Programa Estadual de Conservação de Água. A Corte Superior do TJMG julgou procedente a ação civil pública movida pela Associação Verde Gaia de Proteção Ambiental contra a Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA/MG, obrigando-a a investir na proteção e preservação do meio ambiente.
   O objetivo do programa é proteger e preservar os recursos naturais das bacias hidrográficas sujeitas à exploração com a finalidade de abastecimento público ou de geração de energia elétrica. Para a consecução dos objetivos previstos nesta lei, as empresas concessionárias de serviços de abastecimento de água  e de geração de energia elétrica, públicas e privadas, ficam obrigadas  a  investir, na proteção e na preservação ambiental  da bacia  hidrográfica em que ocorrer a exploração, o equivalente  a, no  mínimo,  0,5%  (meio  por cento) do  valor  total  da  receita operacional ali apurada no exercício anterior ao do investimento.

domingo, 16 de março de 2014

Recursos naturais: combater o desperdício

Recursos naturais: combater o desperdício 

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              Recursos naturais: combater o desperdício
            Por : Fabio Feldmann

                Muitas civilizações pereceram pela incapacidade de lidar com o meio ambiente e recursos naturais, mas na escala planetária de hoje, pode se dizer que o tema entrou na agenda basicamente há quarenta anos. Na década de 70 surgiram os primeiros alertas, a exemplo do “Limites do Crescimento” do Clube de Roma e da realização da Conferência de Estocolmo.
            Mas somente a partir do final da década de 80 a questão assumiu outra dimensão: buraco na camada de ozônio, mudança do clima, perda de biodiversidade e florestas, acidificação dos oceanos e dilapidação dos estoques pesqueiros, enfim, o que temos visto nos jornais todos os dias.
               Certamente hoje qualquer cidadão do mundo se ressente dos problemas ambientais. Em Pequim a poluição do ar exige mudanças. Na Califórnia a seca dramática exige medidas como racionamento de água. Em Nova Iorque, esforços são feitos para se adaptar à mudança do clima e recuperar a cidade dos impactos do furacão Sandy.
               E no Brasil?
              A população nordestina sofre os efeitos da seca prolongada, vivendo da distribuição de água pelos caminhões pipa. Em São Paulo, além do calor insuportável, iniciou-se, em algumas porções da região metropolitana, o racionamento de água.
             Até aqui nada de novo. Mas a reflexão que faço diz respeito a determinar se, de fato, chegamos a um ponto no qual compreendemos a nossa “vulnerabilidade” diante do meio ambiente. Quer dizer, se realmente internalizamos a idéia de que não somos senhores capazes de dominar a natureza. E se somos capazes de gerenciar adequadamente essa nossa relação sem comprometer o presente e o futuro.
             No caso do Brasil, enfrentamos há menos de uma década o grave problema do apagão, exigindo da sociedade redução significativa no consumo de energia, com resultados extremamente positivos. Mas o fato é que por falta de determinação do poder público, esses esforços se perderam no tempo e, com isso, cada um de nós voltou ao desperdício. E este, é bom que se diga, não se justifica pelo simples fato de que quando pagamos a conta de luz, este pagamento não contempla necessariamente os custos de oportunidade dos investimentos públicos em infraestrutura, bem como os impactos ambientais de maneira geral.
          No caso do baixo nível dos reservatórios de água das hidrelétricas, o país está utilizando as térmicas, que além de caras, representam aumento de emissão de gases efeito estufa (GEE). Poderíamos estar radicalizando a eficiência energética no país, com metas claras e utilização de um repertório grande de medidas que viessem a torná-la algo presente em nossas vidas. Edifícios públicos e privados com baixo uso de energia, veículos automotores com pouco consumo, eletrodomésticos com as melhores tecnologias, iluminação pública nas cidades com as melhores lâmpadas…
        E no caso de água, aproveitar esta crise para demandar um combate efetivo ao desperdício. Equipamentos eficientes, arquitetura e engenharia que induzam ao reuso de água, enfim, temos que criar uma mentalidade que se traduza pelo entendimento de que diminuir as nossas vulnerabilidades, como se evidencia na crise de água e de energia no Brasil, depende de uma mudança radical no modo que consumimos os nossos recursos naturais.

Artigo publicado no jornal Brasil Econômico em 13 de fevereiro de 2014.

Publicado originalmente no jornal Brasil Econômico em 13 de fevereiro de 2014 e retirado do site Fabio Feldmann Consultores.

Fabio Feldmann é consultor ambiental.


Transformando bagaço em ouro

Transformando bagaço em ouro 




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                A alquimia do século XXI
            A atividade industrial e dos centros urbanos frequentemente gera resíduos nocivos ao meio ambiente. Lançados na natureza, eles poluem e prejudicam a vida em certos ecossistemas, além de colocar em risco a saúde humana. Poucos sabem que geram mais de um quilo de resíduo no simples ato de beber um copo com 250 mL de água de coco verde. No verão, com o aumento do consumo, as cascas do fruto podem representar 80% do lixo coletado nas grandes cidades. No Rio de Janeiro, estimativas indicam 630 toneladas de cascas por dia que vão parar no aterro sanitário de Gramacho, cujo tempo de vida útil está quase esgotado. Em Fortaleza, os resíduos das praias somam 40 toneladas por dia. O maior resíduo da agroindústria brasileira, no entanto, é o bagaço da cana de açúcar. Estima-se que a cada ano sobrem de 5 a 12 milhões de toneladas deste material, que correspondem aproximadamente a 30% da cana moída (pesquisa FAPESP, 1998). A empresa BIO&GREEN reaproveita estes resíduos industriais e urbanos na fabricação de tubetes de germinação e plantio e bandejas de alimentos de diferentes tamanhos, totalmente biodegradáveis* e compostáveis*. Os produtos da BIO&GREEN são feitos do que muitos chamariam de lixo. Nós, da BIO&GREEN, chamamos de matéria-prima! São resíduos industriais e urbanos, todos de fonte renovável, como: bagaço da cana de açúcar, casca de café, casca de girassol, fibra de coco e sisal, por exemplo. Os produtos da BIO&GREEN, quando descartados adequadamente se degradam em apenas 60 dias! Para efeito de comparação, o isopor leva 400 anos… Nas prateleiras de supermercados, porém, a duração dos produtos da BIO&GREEN é praticamente infinita.
          O reaproveitamento dos resíduos: (1) possibilita um destino aos descartes da produção industrial e de centros urbanos; (2) reduz a dependência de petróleo e o problema da degradação do lixo plástico de 400 anos para apenas 60 dias (tempo estimado de decomposição dos produtos da nossa empresa), proporcionando uma nova e vantajosa alternativa ao uso de plásticos como o poluente isopor; (3) depois do descarte, nossos produtos servem de adubo! Os resíduos utilizados como matéria-prima dos produtos da BIO&GREEN são ricos em fósforo, cálcio e outros nutrientes com elevado valor fertilizante e que podem ser reaproveitados e dispostos no solo para substituir, em algumas culturas, os fertilizantes tradicionais e (4) os tubetes, inclusive, podem ser plantados junto às mudas. Sua utilização não apenas não é um empecilho como é uma clara vantagem, visto que colabora para uma germinação saudável.
         
        Além disso, a utilização de resíduos de matérias-primas de fonte renovável contribui para gerar renda e emprego a pequenas comunidades carentes espalhadas pelo Brasil que os utilizam como base da economia local, fixando o trabalhador no campo e evitando o inchaço das cidades e explosões de urbanização descontrolada.
       
        Definições:
*Biodegradável: De acordo com a norma ASTM D6400, BIODEGRADÁVEL é todo material cujo conteúdo orgânico se transforma em húmus, água e gás carbônico em até no máximo 180 dias.

*Compostável: COMPOSTÁVEL é todo material que se biodegradou e gerou húmus com ausência de metais pesados e substâncias nocivas ao meio ambiente.




Saiba o que fazer com o lixo doméstico

Saiba o que fazer com o lixo doméstico


      O Brasil produz, atualmente, cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia, segundo a última pesquisa de saneamento básico consolidada pelo IBGE, em 2000. O chamado lixo domiciliar equivale a pouco mais da metade desse volume, ou 125 mil toneladas diárias.
     Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 4.300 toneladas, ou aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente.
    Mudar esse cenário envolve a redução de padrões sociais de consumo, a reutilização dos materiais e a reciclagem, conforme a "Regra dos Três Erres" preconizada pelos ambientalistas.
    A idéia é diminuir o volume de lixo de difícil decomposição, como vidro e plástico, evitar a poluição do ar e da água, otimizar recursos e aumentar a vida útil dos aterros.



     Caso não haja coleta seletiva em seu bairro ou condomínio, procure as cooperativas de catadores e os Postos de Entrega Voluntária (PEVs).
      O Grupo Pão de Açúcar também possui pontos de coleta nos supermercados em todo o país. A iniciativa está sendo ampliada para outras bandeiras do grupo, como a rede Extra.

COLETA SELETIVA: VEJA ABAIXO QUAIS RESÍDUOS PODEM SER RECICLADOS






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