O X do século XXI - 10 minutos com Philip Wollen, ex vice-presidente do Citibank

A verdade que nenhum ambientalista pode deixar de mostrar:
Como a indústria da morte e crueldade dos animais está devastando o planeta, arruinando as espécies, adoecendo e matando de fome a humanidade em proporções gigantescas.

domingo, 5 de junho de 2016

Dia Mundial do Meio Ambiente

Semana do Meio Ambiente em Santos Dumont 

   MINA - Nascente" que está sendo recuperada pela Prefeitura Municipal através de seu departamento Secretaria Serviços Públicos e Obras, no Bairro de Fátima,  que esta localizada na  Av. Presidente Castelo Branco nº 1025.
   Prefeitura Municipalatravés de seu departamento Secretaria Serviços Públicos e Obras atendendo a um pedido da AOMA&COMDEMA em  janeiro 2016  e desta comunidade, que constatei  através da  SECRETARIA MEIO AMBIENTE  a abertura desta, para o lado Social e Saúde Ambiental, onde a mesma viabilizou condições para que esta melhoria seja concedida e realizada na comunidade.
   O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão recomenda que todos os estados, municípios e entidades sem fins lucrativos que possuem convênios e contratos de repasse com o governo federal, realizem ações de combate ao mosquito Aedes aegypti  nas comunidades , canteiros de obras e frentes de trabalho.
     O papel do gestor é adotar medidas para evitar o acúmulo de água parada e demais condições de proliferação do Aedes. Podem ser realizadas, ainda, campanhas educativas, além de vistoria e eliminação de eventuais criadouros do inseto nas áreas internas, externas e no entorno das instalações públicas de funcionamento das comunidades. A proposta é tornar as operações de limpeza permanentes.
     Atualmente o espaço físico construído da MINA hoje também atende a comunidade como ponto de ônibus para comunidade e como praça de encontros e rodas de conversa de crianças, jovens, adultos e idosos, mesmo apresentando sua estrutura física de alvenaria precisando de uma reforma geral.
   A preservação desta nascente no bairro de Fátima é histórica e uma questão de humanização comunitária.
     Esta MINA por muitos anos foi usada beneficiar os moradores da comunidade, e historicamente desde a construção das primeiras casas sendo usado água para fabricação dos tijolos de adobe e posteriormente  à água sendo usada para consumo também. Historicamente se tornou uma referência patrimonial no bairro de Fátima, pois muitas famílias usou deste beneficio natural para realização de lavagem de roupas neste local. Este patrimônio comunitário idealizado por uma necessidade da comunidade atendeu famílias no aspecto de geração de renda ,pois muitas donas de casa passou a lavar roupas neste local procurando melhorar a renda familiar. A prefeitura municipal atendendo solicitações da comunidade, realizou a construção de uma lavanderia comunitária para atender as famílias na área de abrangência da MINA.
    Foi iniciada a reforma da MINA no Bairro de Fátima no dia 05.05.16 pela Prefeitura Municipal através da Secretaria Serviços Públicos e Obras.


Foi realizado os seguintes trabalhos de drenagem na revitalização da MINA:
·  Abertura de canaleta na região da mina;
·  Instalação de tubo pvc 100mm com furos para drenagem de água da nascente;
·  Instalação manilha para montagem do fosso de drenagem;
·  Aplicação de brita na região da tubulação e do fosso de drenagem;
·  Concretagem  na região da tubulação e do fosso de drenagem;
·  Instalação de tubo pvc 100mm  de drenagem de água da nascente até o reservatório da mina;
·  Ligação do dreno da nascente até a caixa do reservatório da mina;
·  Concretagem do passeio da via pública até a região do reservatório;
  Está sendo executado: 
·   Captação desta nascente para uma caixa de água 2000L para atender a Horta Comunitária;
·   Instalação de uma caixa de 4000L e limpeza no reservatório;
·  Recuperação do piso e paredes da área de abrangência do reservatório;
·  Instalação de tubulações e registros hidráulicos e  torneiras com lavado;
·  Isolamento com grade de proteção e conservação do local, evitando assim vandalismo e uso desta local por usuários de drogas;
·  Instalação de bancos de praça para uso idosos e comunidade em geral pois existe  no local ponto de ônibus ;

Ass: Robson Magno -
Presidente  AOMA-SD 
Secretário Conselho Municipal Meio Ambiente  

















Venha conferir no facebook também: https://www.facebook.com/aoma.sd?fref=ts

terça-feira, 22 de março de 2016

As 10 florestas mais ameaçadas do mundo

As 10 florestas mais ameaçadas do mundo


Mata Atlântica ocupa a quinta colocação.

As 10 florestas mais ameaçadas do mundo
Na imagem, Mata Atlântica (América do Sul. | Foto: CIFloresta


        A organização Conservação Internacional divulgou um estudo mostrando as áreas florestais mais ameaçadas do mundo. A pesquisa, que enumerou os dez em maior perigo, tem a Mata Atlântica ocupando a quinta colocação.
      Os “hotspots de biodiversidade”, como foram chamadas as análises, mostram áreas espalhadas por todo o globo, que abrigam grande biodiversidade com espécies animais e vegetais únicas, mas que correm sérios riscos de extinção. As áreas ranqueadas estão no sudeste asiático, na Nova Zelândia, na China, na África Oriental, em Madagascar e também no Brasil.
    Todas as florestas consideradas no estudo já perderam, pelo menos, 90% de sua vegetação original. A preocupação maior está no fato de que essas áreas abrigam pelo menos 1.500 tipos de espécies nativas endêmicas, que só existem ali. A Mata Atlântica é um bom exemplo disso. A sua área original ocupava grande parte da costa brasileira e hoje restam apenas 8% dessa vegetação em todo o território nacional. Mesmo assim, ela possui cerca de 20 mil espécies de plantas, 40% delas endêmicas.
      O desmatamento é uma preocupação constante já que as florestas cobrem apenas 30% do nosso planeta e são responsáveis por fornecer alimentos para 1,6 bilhões de pessoas. Além disso, elas fazem a manutenção do clima e têm importância econômica.
    As florestas também são importantes reservatórios de água doce, já que três quartos da água potável do mundo é proveniente de vertentes florestais, e a maior parte das cidades depende delas para conseguir água limpa.
     O intuito do estudo, segundo a CI é encorajar os países a definirem novas estratégias de proteção aos biomas, exaltando o fato de que também é possível obter benefícios econômicos mantendo a floresta em pé.
Ranking completo das dez florestas mais ameaçadas no mundo
1 – Regiões da Indo-Birmânia (Ásia-Pacífico): Possui rios e pântanos importantes para a conservação da fauna. No entanto, boa parte dos rios foi represada para a instalação de usinas hidrelétricas e muitos mangues foram transformados em reservatórios com interesses econômicos. Restam apenas 5% da vegetação original.
2 – Nova Zelândia (Oceania): Abriga mamíferos, anfíbios e répteis que não são encontrados em nenhum outro lugar do planeta. A caça e destruição dos habitats e florestas causaram a extinção de algumas espécies. Outro problema que dificulta a biodiversidade local é a drenagem de pântanos. Resta hoje apenas 5% do bioma local.
3 – Sunda (Indonésia, Malásia e Brunei – Ásia Pacífico): A área abriga 17 mil ilhas equatoriais, inclusive as duas maiores do Boréo e Sumatra, e suas florestas estão sendo dizimadas para o uso comercial, para a produção de borracha, óleo de dendê e celulose. Apenas 7% da vegetação original existe até hoje.
4 – Filipinas (Ásia-Pacífico): É considerado um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo. Porém, as intensas atividades madeireiras e a agricultura destruíram 93% da vegetação do país. A situação fica ainda pior devido ao aumento da taxa de crescimento populacional.
5 – Mata Atlântica (América do Sul): Já esteve presente em praticamente toda a costa brasileira, abrigando 20 mil espécies de plantas. A floresta foi prejudicada inicialmente pelo cultivo de cana-de-açúcar. Hoje, os principais problemas estão associados à urbanização de São Paulo e Rio de Janeiro.
6 – Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia): Inclui uma incrível diversidade de habitats, a maior taxa de endemismo do mundo e a maior parte dos sistemas hídricos asiáticos. O principal problema da região é a construção de barragens para a obtenção de energia. Esse e outros problemas fizeram com que restassem apenas 8% da vegetação nativa.
7 – Província Florística da Califórnia (América do Norte): Possui clima mediterrâneo e abriga o maior organismo vivo do planeta, a sequóia gigante. É também o local de maior reprodução de aves dos Estados Unidos. A expansão das áreas urbanas é o maior problema da região, que possui apenas 10% de sua área inicial.
8 – Florestas Costeiras da África Oriental (África): Espalhadas por países como Quênia e Tanzânia possuem grande diversidade de espécies endêmicas, que sofrem com um solo pobre e o crescimento populacional.
9 – Madagascar e ilhas do Oceano Índico (África): As ilhas possuem diversos animais que não são encontrados no continente. Somente 10% do habitat original conseguiu resistir às pressões oferecidas pelo aumento no contingente populacional e nas atividades como mineração e extração de madeira.
10 – Florestas Afromontane (África Oriental): Espalhadas por montanhas dispersas, essas florestas possuem uma flora única e abrigam alguns dos lagos mais bonitos do mundo. A agricultura é a principal ameaça, seguida do comércio de carne, que resultaram na destruição de 89% do habitat original.

Metade do Brasil ainda não tem acesso a sistemas de coleta de esgoto

Metade do Brasil ainda não tem acesso a sistemas de coleta de esgoto


O país ainda tem mais de 35 milhões de brasileiros sem acesso aos serviços de água tratada.

Metade do Brasil ainda não tem acesso a sistemas de coleta de esgoto
O Brasil ocupa a 10a posição no ranking de Saneamento Básico da América Latina. | Foto: Instituto Trata Brasil

      O saneamento básico ainda é um problema enorme no Brasil. Mesmo que estruturas de coleta, tratamento de esgoto e distribuição de água sejam itens essenciais para proporcionar o mínimo de qualidade de vida à população, esses temas ainda recebem pouca atenção e, principalmente, investimentos.
       De acordo com o Instituto Trata Brasil, que monitora a situação do saneamento básico no país, os números são desanimadores. O “Ranking do Saneamento nas 100 maiores cidades brasileiras” mostrou que os avanços são lentos e as novas estruturas não condizem com a arrecadação. O país ainda tem mais de 35 milhões de brasileiros sem acesso aos serviços de água tratada, metade da população sem coleta de esgotos e apenas 40% dos esgotos do país são tratados.
      Na edição mais recente do documento, a organização mostra que, em 2014, as 20 melhores cidades brasileiras investiram juntas R$ 827 milhões em saneamento, quando arrecadaram R$ 3,8 bilhões com os serviços. No últimos cinco anos, a média de investimento dessas cidades foi de R$ 188, 24 milhões, sendo R$ 71,46 por habitante/ano.
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        Se a situação nas cidades com melhor desempenho já não é tão exemplar, nos municípios que figuram na outra ponta do ranking tudo é muito pior. De acordo com o Trata Brasil, os 20 piores municípios investiram juntos R$ 482 milhões em 2014, enquanto arrecadaram R$ 1,9 bilhão. Na média dos últimos cinco anos, o investimento anual por habitante foi de apenas R$ 28,20.
     A consequência desta falta de investimento em infraestrutura é sentida diretamente pela população, que não tem acesso a sistemas de coleta e tratamento de esgoto, sem contar a conexão com redes de distribuição de água tratada.
       O município de Porto Velho, capital de Rondônia, por exemplo, tem um dos piores resultados nacionais. Apenas 31% de seus moradores têm acesso à água tratada, a coleta de esgoto só atine 2% da população e a relação entre tratamento de esgoto e água consumida tem percentual zero.
        A falta de estrutura não prejudica apenas a população, mas afeta diretamente a economia das cidades brasileiras. O Índice de Perdas de Faturamento Total mostra que apenas sete cidades entre todas as analisadas têm perda menor do que 15% da água faturada. A média nacional de perdas chegou a 41,9%. A capital do Amazonas, Manaus, tem o pior índice, perdendo 75% de seu faturamento.
CV
         “O fato da maioria das grandes cidades brasileiras não conseguirem cobrar por mais de 30% da água potável produzida é um desastre. É uma gigantesca perda de água, mas principalmente de recursos financeiros que seriam essenciais para a redução das próprias perdas de água, mas principalmente para que mais pessoas fossem atendidas com novas redes de água e esgotos”, explicou Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil.
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Situação na América Latina  
     Apesar de o Brasil ser um dos destaques na economia latino-americana, em termos de saneamento básico o país está perdendo feio para nações com menor representatividade.
      No ranking dos países, a Venezuela tem o melhor desempenho, com 94% de sua população sendo atendida por sistemas de coleta e tratamento de esgoto. Na sequência vem o Chile e o México, enquanto o Brasil ocupa apenas a 10ª posição.
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        Para Gesner Oliveira, autor do estudo sobre saneamento na América Latina pela Comissão Econômica para a América Latina, os números do Brasil em infraestrutura não condizem com os dados da economia. “Avançamos muito pouco no sentido de alcançar a universalização dos serviços de saneamento. Caso se mantenha o ritmo atual, estimamos que só teremos serviços de saneamento universalizados a partir de 2050. Os patamares de atendimento do Brasil se mostram modestos mesmo na comparação com seus pares latino americanos. Dados da CEPAL sugerem que o Brasil é um ponto fora da curva, possuindo índices de atendimento que não condizem com a renda per capita do País”.
Sobre a captação de dados
        Desde 2009, o Instituto Trata Brasil divulga seu tradicional “Ranking do Saneamento Básico nas 100 Maiores Cidades”, sempre com base nos dados oficiais do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS). Os números são informados pelas próprias empresas operadoras de água e esgotos dos municípios brasileiros ao Governo Federal, portanto, são números oficiais das próprias cidades.

3/4 dos empregos no mundo dependem da água, afirma relatório da ONU

3/4 dos empregos no mundo dependem da água, afirma relatório da ONU


Inúmeros estudos mostram correlação positiva entre o investimento no setor hídrico e o crescimento econômico.

3/4 dos empregos no mundo dependem da água, afirma relatório da ONU
A água, desde sua extração até seu retorno à natureza, é um fator-chave para a criação de empregos. | Foto: iStock by Getty Images

       Água é condição para a criação de empregos. De fato, a escassez e os problemas de acesso à água podem limitar o crescimento econômico nos próximos anos. Essa foi a constatação destacada na edição de 2016 do Relatório Mundial das Nações Unidas para o Desenvolvimento de Recursos Hídricos, cujo tema é a água e o trabalho.
       A água, desde sua extração até seu retorno à natureza, por meio de vários usos, é um fator-chave para a criação de empregos em relação a trabalhos tanto os diretamente relacionados à gestão desse recurso (abastecimento, infraestrutura, tratamento de águas residuais etc.), quanto aqueles em setores econômicos que fazem uso intensivo de recursos hídricos, como a agricultura, a pesca, a energia, a indústria e a saúde. Além disso, o acesso à água potável e ao saneamento promove uma força de trabalho qualificada e saudável, um elemento essencial para o crescimento.
      Ao analisar o impacto econômico de acesso à água, o Relatório cita os inúmeros estudos que mostram correlação positiva entre o investimento no setor hídrico e o crescimento econômico. Além disso, evidencia o papel decisivo da água na transição para uma economia verde.
      O Relatório Mundial das Nações Unidas para o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos é produzido pelo Programa Mundial das Nações Unidas em Avaliação dos Recursos Hídricos, organizado pela UNESCO, em nome da UN-Water (‘ONU Água’, em português) O programa é fruto da colaboração de 31 entidades das Nações Unidas e de 37 parceiros que constituem a UN-Water.
      O relatório será disponibilizado nesta terça-feira (22) em que se comemora o Dia Mundial da Água.
       Da ONU

segunda-feira, 21 de março de 2016

Estudo inédito vai avaliar poluição das águas brasileiras por agrotóxicos

Estudo inédito vai avaliar poluição das águas brasileiras por agrotóxicos


O projeto irá monitorar a quantidade de agrotóxicos nas águas superficiais. especialmente glifosato e antrazina.

Estudo inédito vai avaliar poluição das águas brasileiras por agrotóxicos
As moléculas de agrotóxicos são bastante instáveis e costumam degradar em moléculas ainda mais tóxicas para a saúde humana. | Foto:Itaipu Binacional

     No Oeste do Paraná, uma das principais regiões de agropecuária intensiva no País, um estudo inédito sobre a contaminação das águas por agrotóxico começa a ser produzido graças a uma parceria entre Itaipu Binacional, Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). O projeto irá monitorar, nos próximos dois anos, a quantidade de agrotóxicos nas águas superficiais (especialmente glifosato e antrazina).
      Maior consumidor mundial de agrotóxicos, o Brasil conta com diversos estudos que apontam o alto grau de contaminação da produção agrícola nacional. Um deles é o relatório da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), que, no ano passado, revelou que 70% dos alimentos produzidos no País contêm resíduos de agroquímicos. Porém ainda são poucos os estudos que medem essas substâncias no ambiente.
    “Esse trabalho vai permitir dimensionar essa problemática”, afirmou o diretor de Coordenação da Itaipu, Nelton Friedrich, na abertura do evento. “O alimento número um é a água. Todos os demais alimentos (e também a vida) dependem dela. E o contaminante número um da água é o agrotóxico”, acrescentou.
Metodologia
     Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento (Ipardes), o Paraná consumiu 10,4 milhões de quilos de agrotóxicos em 2011. Na Bacia Hidrográfica do Paraná três(região de 800 mil hectares que abrange 29 municípios e que corresponde à área de drenagem da bacia do Paraná conectada com o reservatório da Itaipu), a utilização de agrotóxicos está acima da média do estado, chegando a 11,5 kg/hectare/ano. Na região, 62% do território é destinado à produção agropecuária.
   Para o projeto, foram selecionadas 22 microbacias hidrográficas com perfis diversos. Algumas receberam nos últimos anos diversas melhorias para o tratamento de passivos ambientais promovidas pelo programa Cultivando Água Boa, como recomposição das matas ciliares, readequação de estradas, conservação de solos e conversação de propriedades à agricultura orgânica (sem agrotóxicos).
    Outras não tiveram nenhum tratamento. E há também uma microbacia de referência localizada no Parque Nacional do Iguaçu e que, portanto, está distante da influência das atividades agropecuárias.
   Para as pesquisas, a Unila irá fornecer equipamentos (principalmente um cromatógrafo de alta resolução para a detecção dos resíduos de agrotóxicos nas amostras de água). O PTI também entra com infraestrutura (laboratórios) e R$ 300 mil em oito bolsas de estudos, sendo quatro de mestrado e quatro de iniciação científica. E a Itaipu promoverá insumos e materiais para a realização das pesquisas, além de toda a experiência em mais de 30 anos de monitoramento ambiental da região.
Resíduos persistentes
     Segundo a química Gilcelia Cordeiro, da Unila, as moléculas de agrotóxicos são bastante instáveis e costumam degradar em moléculas ainda mais tóxicas para a saúde humana. Essas substâncias são chamadas de metabólitos e sua identificação e quantificação estão entre os principais objetivos dessa pesquisa.
    “Esses resíduos vão para os corpos d’água e as estações de tratamento que fazem parte dos sistemas de saneamento das cidades não estão preparadas para tratar essas substâncias. Assim, as pessoas acabam se contaminando não só pelos alimentos, mas também pela água que consomem”, acrescentou Gilcelia.

Aulas gratuitas em vídeo ensinam como fazer horta orgânica

Aulas gratuitas em vídeo ensinam como fazer horta orgânica


Pelo youtube, é possível acompanhar o curso composto por dez aulas, cada uma com menos de 30 minutos.

Aulas gratuitas em vídeo ensinam como fazer horta orgânica



     Produzir os próprios alimentos em casa deixou de ser um hábito do campo e, cada vez mais, ganha força a agricultura urbana. Quem sempre viveu nas grandes cidades pode ter dificuldades em aderir a essa “onda” de alimentação saudável, por isso o CicloVivo divulga o passo a passo para preparar uma horta caseira por meio de vídeo-aulas.
      O curso é composto por dez aulas, cada uma possui menos de 30 minutos. A primeira aula detalha os princípios da agricultura orgânica, respondendo as perguntas iniciais: Como se planejar? O que é adequado semear primeiro? Entre outras dúvidas que surgem quando uma pessoa decide fazer uma horta.
       Já na segunda aula o tema é “Composição do solo e adubos”, onde se trata a qualidade da terra e quais os restos de alimentos são úteis para fertilizar a terra. Na terceira e quarta aula, o internauta esclarece todas as suas dúvidas sobre o plantio.
      A quinta aula é dedicada às culturas, a sexta ensina como fazer horta em vasos, a sétima e oitava detalham como controlar pragas e enfermidades. Na penúltima aula, o aluno aprende os cuidados necessários para manter uma horta orgânica e, por fim, a última aula fala sobre a colheita.
       Os vídeos foram publicados no Youtube e estão em espanhol, entretanto há legendas em português preparadas pelo BorelliStudio. Trata-se de um canal de vídeo educativo, que publica vídeos de interesse comunitário.
      Abaixo, as primeiras 5 aulas:

Para conferir os demais vídeos, clique aqui.

Uso de agrotóxicos no Brasil subiu 162% em 12 anos

Uso de agrotóxicos no Brasil subiu 162% em 12 anos


Desde 2009 o Brasil assume a posição de primeiro consumidor mundial de agrotóxico.

Uso de agrotóxicos no Brasil subiu 162% em 12 anos


      O uso de agrotóxicos tem aumentado no Brasil nos últimos anos. O setor agrícola brasileiro comprou, em 2012, 823.226 toneladas de agrotóxicos, sendo que muitos deles são proibidos em outros países. De 2000 a 2012, o crescimento em toneladas compradas foi 162,32%. Os dados estão no Dossiê Abrasco – Um Alerta sobre os Impactos dos Agrotóxicos na Saúde, lançado na última terça-feira (28) pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em evento na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
      “Desde 2009 o Brasil assumiu a posição de primeiro consumidor mundial de agrotóxico. O consumo daria 5,5 quilos por brasileiro por ano”, disse o diretor da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), Paulo Petersen.
     O pesquisador explica que esse aumento está diretamente relacionado à expansão da monocultura e dos transgênicos. “Ao contrário do que vinha sendo propagandadeado quando eles [transgênicos] foram lançados, que permitiriam que o uso de agrotóxico diminuísse, porque seriam resistentes às pragas, o que se verificou foi o oposto. Não só está usando mais, como está usando agrotóxicos mais poderosos, mais fortes. Nós fomos levados a importar em regime de urgência determinados agrotóxicos que sequer eram permitidos no Brasil para combater pragas na soja e no algodão transgênicos, que foram atacados por lagartas”.
      Segundo Petersen, 22 dos 50 princípios ativos mais empregados em agrotóxicos no Brasil estão banidos em outros países, além de haver uso além da necessidade técnica e métodos menos tóxicos e eficientes para o controle de pragas. “Estamos em uma situação de total descontrole, o Estado não cumpre o processo de fiscalização como deveria e a legislação para o uso de agrotóxicos também não é cumprida”, disse.
      O Brasil registrou, entre 2007 e 2014, 34.147 casos de intoxicação por agrotóxico, de acordo com o presidente da ABA. Entre os problemas causados por esse tipo de intoxicação estão mal formação de feto, câncer, disfunção fisiológica, problemas cardíacos e neuronais.
       O dossiê recente é uma  revisão da versão publicada em 2012. O trabalho deste ano tem mais de 600 páginas e teve o acréscimo de acontecimentos marcantes, estudos científicos e decisões políticas que envolvem os agrotóxicos. A publicação reúne, por exemplo, informações sobre a relação direta entre uso de agrotóxicos e problemas de saúde, como os que foram divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
      A edição de 2015 do dossiê traz um quarto capítulo inédito que aponta o caminho da agroecologia como forma sustentável e saudável de produção no longo prazo. “Esse capítulo apresenta várias experiências, de diferentes regiões do Brasil, que demonstram que é perfeitamente possível ser economicamente viável, ambientalmente sustentável, benéfico à saúde pública e produzindo em quantidade e qualidade”.
        O dossiê propõe dez ações urgentes, como priorizar a implantação de uma Política Nacional de Agroecologia no lugar do financiamento público ao agronegócio; impulsionar debates internacionais e enfrentar a concentração do sistema alimentar mundial; banir os agrotóxicos já proibidos em outros países; rever os parâmetros de potabilidade da água, para limitar o número de substâncias químicas aceitáveis e diminuir os valores máximos permitidos e proibir a pulverização aérea de agrotóxicos.
Clique aqui para acessar o documento.
Por Akemi Nitahara, da Agência Brasil

Estudo mostra que agricultura orgânica pode alimentar o mundo inteiro

Estudo mostra que agricultura orgânica pode alimentar o mundo inteiro


A produção orgânica pode ser rentável, ao mesmo tempo em que melhora as condições ambientais e dos trabalhadores.

Estudo mostra que agricultura orgânica pode alimentar o mundo inteiro


       Um estudo feito pela Universidade Estadual de Washington, EUA, mostrou que a agricultura orgânica pode ser usada para alimentar de maneira eficiente toda a população mundial. O relatório mostra que com este tipo de produção é possível ter rendimentos suficientes aos produtores, ao mesmo tempo em que melhora as condições ambientais e dos trabalhadores rurais.
       Liderado pelo professor de Ciência do Solo e Agroecologia, John Regalnold, juntamente com o doutorando Jonathan Wather, o relatório “Agricultura Orgânica para o Século 21” contou com análises detalhadas de outras centenas de estudos acadêmicos sobre o tema. A proposta era examinar a eficiência da agricultura ecológica baseada nos pilares da sustentabilidade: econômico, social e ambiental.
     Para os especialistas a solução para a agricultura seria mesclar métodos orgânicos com tecnologias modernas usadas nos plantios tradicionais. Alguns dos pontos enfatizados são: rotação de culturas, gestão natural de pragas, diversificação agrícola e pecuária, melhoras na condição do solo a partir de uso de compostagem, adubação verde e animais.
      Os autores garantem que a agricultura orgânica é capaz de satisfazes todas as necessidades alimentares do mundo, independente das mudanças climáticas. Eles ainda justificam esta afirmação: “fazendas orgânicas têm o potencial para produzir altos rendimentos em consequência da capacidade mais elevada de retenção de água nos solos cultivados sem agrotóxicos”.
       Em termos econômicos, no entanto, o estudo deixa claro que, apesar de ser rentável, o cultivo orgânico proporciona lucros menores do que os tradicionais. A explicação para isso é óbvia, já que os pesticidas acabam barateando parte da produção. Em compensação o ganho ambiental, social e na própria saúde da população é enorme. As evidências apontam para o fato de que os sistemas agrícolas orgânicos garantem maior benefício social, o que resulta em um planeta mais saudável.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Conheça as dez cidades brasileiras que mais desperdiçam água

Conheça as dez cidades brasileiras que mais desperdiçam água


Desperdício pode ocorrer por diversos motivos


      De cada 100 litros de água coletada e tratada, em média, apenas 67 litros chegam às torneiras de todo o Brasil. Os outros 37% são desperdiçados, junto com o dinheiro investido no saneamento básico. O prejuízo financeiro com as perdas de água no país chega a R$ 8 bilhões ao ano, segundo estudo do Instituto Trata Brasil, feito com base nos dados mais recentes (2013) do Ministério das Cidades.
     Tamanho desperdício também contribui para a situação de colapso hídrico que o país vive atualmente. Ligações clandestinas, infraestrutura desgastada, vazamentos, obras mal executadas ou medições incorretas no consumo de água são as principais causas da perda de faturamento das empresas operadoras, sejam públicas ou privadas.
     De acordo com os cálculos do Trata Brasil, todo o volume perdido em 2013 equivale a 6,5 vezes a capacidade do sistema Cantareira (sem considerar as reservas técnicas).
     Conforme a pesquisa, as perdas de água representam um entrave para a expansão das redes de distribuição do saneamento, além de aumentar a pressão sobre os recursos naturais, agravando quadros de escassez hídrica, já que mais água precisa ser retirada da natureza.
  Conheça agora as dez cidades que mais perdem água (na distribuição) e dinheiro (perdas de faturamento) no Brasil:
1) MACAPÁ (AMAPÁ)
Índice de perda na distribuição em 2013: 73,56%
Índice de perda de faturamento: 73,91%
Índice de atendimento total de água: 38,82%
População em 2013: 437.256

2) JABOATÃO DOS GUARARAPES (PERNAMBUCO)
Índice de perda na distribuição em 2013: 70,63%
Índice de perda de faturamento: 65,45%
Índice de atendimento total de água: 53,96%
População: 675.599

3) PORTO VELHO (RONDÔNIA)
Índice de perda na distribuição em 2013: 70,33%
Índice de perda de faturamento: 68,87%
Índice de atendimento total de água: 30,77%
População: 484.992

4) PAULISTA (PERNAMBUCO)
Índice de perda na distribuição em 2013: 67,43%
Índice de perda de faturamento: 58,49%
Índice de atendimento total de água: 85,43%
População: 316.714

5) CUIABÁ (MATO GROSSO)
Índice de perda na distribuição em 2013: 67,29 %
Índice de perda de faturamento: 64,50%
Índice de atendimento total de água: 93,03%
População: 569.830

6) SÃO LUÍS (MARANHÃO)
Índice de perda na distribuição em 2013: 67,24%
Índice de perda de faturamento: 68,61%
Índice de atendimento total de água: 90,15%
População: 1.053.922

7) VÁRZEA GRANDE (MATO GROSSO)
Índice de perda na distribuição em 2013: 64,35 %
Índice de perda de faturamento: 65,91%
Índice de atendimento total de água: 98,26%
População: 262.880

8) MACEIÓ (ALAGOAS)
Índice de perda na distribuição em 2013: 61,28%
Índice de perda de faturamento: 59,47%
Índice de atendimento total de água: 94,65%
População: 996.733

9) MOSSORÓ (RIO GRANDE DO NORTE)
Índice de perda na distribuição em 2013: 60,58 %
Índice de perda de faturamento: 54,20%
Índice de atendimento total de água: 93,74%
População: 280.314

10) RIO BRANCO (ACRE)
Índice de perda na distribuição em 2013: 60,21%
Índice de perda de faturamento: 60,2%
Índice de atendimento total de água: 48,97%
População: 357.194


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