O X do século XXI - 10 minutos com Philip Wollen, ex vice-presidente do Citibank

A verdade que nenhum ambientalista pode deixar de mostrar:
Como a indústria da morte e crueldade dos animais está devastando o planeta, arruinando as espécies, adoecendo e matando de fome a humanidade em proporções gigantescas.

sábado, 31 de outubro de 2015

Lixo Eletrônico - Qual o melhor destino para ele?


Lixo Eletrônico - Qual o melhor destino  

para ele?


Confira aqui:








sábado, 3 de outubro de 2015

Relatores da ONU querem suspensão imediata do uso de pesticidas perigosos na agricultura

Relatores da ONU querem suspensão imediata do uso de pesticidas perigosos na agricultura



Mesmo tendo firmado compromissos para reduzir a utilização de agrotóxicos a partir de 2002, Estados-membros não teriam realizado ações concretas para eliminar as substâncias da produção de alimentos.
Segundo relatores especiais das Nações Unidas, pesticidas altamente perigosos devem ser suspensos imediatamente. Foto: FAO / Asim Hafeez
Segundo relatores especiais das Nações Unidas, pesticidas altamente perigosos devem ser suspensos imediatamente. Foto: FAO / Asim Hafeez
     Relatores especiais das Nações Unidas emitiram, nesta segunda-feira (28), um apelo à comunidade internacional, solicitando que seja suspenso, imediatamente, o uso de pesticidas na produção de alimentos. A mensagem é direcionada às lideranças políticas e representantes do setor privado que se reúnem nessa semana, em Genebra, na 4ª Conferência Internacional de Gestão de Substâncias Químicas (ICCM).
    “Os riscos são particularmente graves em países em desenvolvimento, muitos dos quais importam pesticidas altamente perigosos apesar de terem sistemas inadequados para diminuir os riscos”, afirmou o relator especial da ONU para os direitos humanos e substâncias e resíduos perigosos, Baskut Tuncak.
    Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o uso dessas substâncias pode provocar câncer e efeitos tóxicos crônicos. De acordo com Tuncak, ações concretas para reduzir a utilização dos pesticidas perigosos não foram realizadas nos últimos anos, mesmo com o estabelecimento pela Cúpula da Terra, em 2002, de parâmetros para garantir sua eliminação.
    A relatora especial da ONU para o direito à alimentação, Hilal Elver, destacou os riscos tanto para os consumidores, quanto para os produtores. “Frequentemente, os resíduos desses pesticidas perigosos são encontrados na comida que consumimos e isso impede o direito individual de ter acesso à alimentação segura e saudável. A exposição é particularmente séria para agricultores e suas famílias. Crianças são expostas às substâncias pelo leite materno”, destacou.

Levantamento afirma que lixões estão custando bilhões para saúde e meio ambiente no Brasil

Levantamento afirma que lixões estão custando bilhões para saúde e meio ambiente no Brasil



Custos chegam à casa dos US$ 3 bilhões




Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
        Um levantamento feito pela Associação Internacional de Resíduos (ISWA, na sigla em inglês), em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza (Abrepel) e com o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana (Selur), analisou a produção de resíduos sólidos no Brasil de 2010 a 2014... E o resultado não é nada bom. Segundo o levantamento, caso lixões permaneçam em funcionamento e o descarte incorreto de resíduos se mantenha alto, os gastos relacionados com saúde e meio ambiente podem variar de US$ 3,2 bilhões a US$ 4,65 bilhões em cinco anos.
        A pesquisa mostra que aproximadamente 75 milhões de brasileiros têm seus resíduos destinados em locais impróprios, como lixões a céu aberto. Isso causa graves impactos ao meio ambiente e à saúde da população, em especial para aqueles que entram em contato com os resíduos, como moradores de casas próximas aos lixões, catadores de lixo e trabalhadores de limpeza urbana. Acumulados e não tratados, os resíduos contaminam água, solo, ar, fauna e flora.

Custos à saúde e ao meio ambiente

      Como a média de custo por paciente atendido pelo SUS é de US$ 500, a pesquisa estima que o Brasil gaste até US$ 370 milhões por ano tratando indivíduos afetados pelo descarte incorreto de resíduos - em cinco anos, a despesa é de US$ 1,85 bilhão. Os custos contabilizados pela ISWA cobrem não apenas os tratamentos, mas também o impacto dos dias de trabalho perdidos por afastamento médico e custos psicossociais causados ao moradores.
       Para além da perda econômica relacionada exclusivamente com a saúde, a destinação incorreta proporciona, segundo as estimativas da pesquisa, custos médios de US$ 2,1 bilhões por ano - isso devido a emissões de CO2, danos à água, ao solo, à flora e à fauna. Segundo o presidente do Selur, Ariovaldo Caodaglio, se a situação não mudar, a tendência é de os custos aumentem ainda mais.

Ponto de vista político

     Segundo o Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), cidades de todo Brasil deveriam extinguir os seus lixões e substitui-los por aterros sanitários, entre outras medidas. O Senado aprovou um projeto, de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), que adia o prazo para os municípios executarem essas mudanças. Mais tarde, um emenda foi enviada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), que propunha a adoção de prazos que variassem de acordo com o número de habitantes do município. A senadora defende que muitos municípios, por falta de estrutura ou recursos, não seriam capazes de cumprir o prazo inicial estipulado, e afirma que a Lei do PNRS não foi realista em sua formatação ao prever que os municípios assumissem a responsabilidade por essa tarefa complexa.
       Para saber a diferença entre lixão e aterro sanitário, confira o vídeo.

Embalagens de alimentos e o desafio de reduzir a geração de resíduos



Embalagens de alimentos e o desafio de reduzir a geração de resíduos


Acondicionar alimentos é uma prática antiga e necessária, mas há exageros evidentes


Imagem: Scrap This Pack / Flickr CC 2.0
       Desde o inicio da sociedade as embalagens apresentam importante papel no transporte e preservação do alimento até o momento do seu consumo. As primeiras embalagens utilizadas pelo homem datam de dez mil anos atrás, quando utilizavam-se recipientes de estruturas naturais, como casca de coco e conchas. A primeira matéria-prima utilizada em escala para produção de embalagem foi o vidro, seguida de embalagens produzidas de aço e estanho; atualmente é possível encontrar, além das embalagens já citadas, diversos modelos feitos com diferentes polímeros, celulose e alumínio.
       A grande demanda por alimentos resulta na geração de um volume acentuado de resíduos sólidos que, na maioria das vezes, não recebe o devido fim, contribuindo para a poluição de solos e águas. Diante deste cenário, as indústrias de embalagens, segundo comitê de meio ambiente e sustentabilidade da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), devem ser adequadas segundo normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ISO TR 14.062/2014, integrando aspectos ambientais ao desenvolvimento do produto (embalagem). A integração dos aspectos ambientais no projeto e no desenvolvimento de produtos busca prevenir os impactos antes que eles aconteçam e minimizá-los quando não for possível evitá-los. Atualmente a indústria brasileira já alcançou a excelência na qualidade das embalagens, porém ainda é necessário o aprimoramento na integração dos aspectos ambientais.

Medidas aparecem aos poucos

     Apesar do longo caminho que as indústrias produtoras de embalagem precisam percorrer para desenvolver embalagens mais sustentáveis, algumas medidas já estão sendo tomadas, como a criação de embalagens biodegradáveis, recicláveis ou a aplicação da logística reversa. Uma empresa de refrigerantes, através de um projeto cujo tema é a leveza, busca diminuir cada vez mais o peso da embalagem sem, entretanto, comprometer a sua qualidade. A redução do peso das latas de alumínio entre 1997 e 2013 foi de 13,00 g para 10,06 g, o que representa uma diminuição de aproximadamente 23% de metal utilizado na fabricação da lata.
      Outras medidas também estão sendo cogitadas para a reduzir o impacto ambiental causado pelas embalagens, como a tentativa de se padronizar as embalagens retornáveis/reutilizáveis (atualmente utilizados nas industrias de cerveja e refrigerante) para todos os produtos, como por exemplo, biscoitos e grãos que são acondicionados em filmes flexíveis e de baixo peso (saiba mais sobre eles aqui). Entretanto, nesse caso, as novas embalagens mais robustas e volumosas não apresentam vantagens nas questões de investimento ambiental em termos de uso de matérias-primas, processo produtivo, transporte, entre outros. Produtos gordurosos também apresentam impasses quanto à utilização de embalagens retornáveis, pois requerem grandes quantidade de água e de detergentes no processo de esterilização.

Consumidor

     Os  consumidores também têm um papel fundamental na sustentabilidade das embalagens, uma vez que são eles que decidem qual produto vão levar para casa. Se houver conscientização na hora da compra, com o consumidor optando pelos produtos que não possuem excesso de embalagens (como no desnecessário caso da bandeja e do filme plástico para acondicionar a banana - veja foto no início do artigo), e que apresentam embalagens recicláveis ou biodegradáveis, e escolhendo produtos concentrados ou que sejam vendidos em refil, consequentemente os fabricantes serão obrigados a se adequar as exigências dos consumidores.
      O caso das latas de aço para óleo de soja demonstra a força que a escolha do consumidor tem sobre as características do produto. Apesar da lata de aço promover uma melhor conservação e, segundo Antônio Carlos Teixeira, presidente do do Sindicato Nacional das Industrias de Estamparias de Metais (Siniem) a utilização da embalagem PET acarretar na adição de conservantes ao óleo, os consumidores optaram pela garrafa PET principalmente pela transparência e pela ideia de que o material é facilmente reciclável. Porém a embalagem PET, quando utilizada para armazenar óleo, fica impregnada do produto, o que impossibilita sua reciclagem. Atualmente, os consumidores enfrentam a indisponibilidade de óleo de soja em lata de aço no mercado, dificultando a retomada de um hábito antigo que, no fim das contas, era mais sustentável. Também é importante ressaltar que cabe ao consumidor se informar sobre o nível do benefício da utilização de uma determinada embalagem para o meio ambiente, uma vez que a indústria pode mascarar ou omitir informações importantes sobre processo de produção, transporte, higienização de um determinado material ou o que acontece com ele quando em contato com o alimento a ser acondicionado.
        A gestão e gerenciamento de resíduos sólidos disposta na Lei Nº 12.350, de 2 Agosto de 2010, tem como prioridade a não geração de resíduos sólidos. Será que o consumo de alimentos seria viável sem a utilização de embalagem, minimizando assim a geração de resíduos?  Na Alemanha, um novo conceito de mercado vende produtos sem embalagem - o consumidor leva seus próprios recipientes e compra a quantidade necessária para seu consumo, evitando assim não apenas o desperdício de embalagem, mas também de alimentos. No Brasil, a implantação dessa prática requer a conscientização e a responsabilidade do consumidor, entretanto a existência de regiões cerealista, mercados municipais, feiras livre e mercados que oferecem determinados produtos a granel não é novidade para os brasileiros. Mas a maioria dos consumidores prefere a comodidade que os mercados oferecem... Para as pessoas que desejam uma forma de compra mais sustentável e com menor uso de embalagens, existe a opção desses comércios.
       O descarte adequado é de extrema importância para que seja possível a reciclagem e a reutilização das embalagens retornáveis. Se você é um consumidor de cerveja ou refrigerante (apesar de nenhum dos dois ser muito recomendável) e consome o produto em embalagens retornáveis, não utilize os recipientes para depositar bitucas de cigarros, papel toalha ou qualquer outro objeto, pois isso torna a higienização da embalagem mais difícil, proporcionando um gasto maior de água e detergente. Além disso, cabe a nós consumidores separar o lixo reciclável do orgânico e não reciclável, e assim evitar o acumulo de lixo em lugares inadequados. E para finalizar, a compostagem é sempre uma boa alternativa para o lixo orgânico. 




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