RIO - A primeira vacina contra a leishmaniose visceral canina é  brasileira. Desenvolvida pela professora do Instituto de Microbiologia  da UFRJ Clarisa Beatriz Palatnik de Sousa, ela obteve, agora, uma  licença definitiva.  Transmitida sobretudo por insetos que picam cães  infectados, a doença afeta, anualmente, 500 mil pessoas - 3 mil delas no  Brasil - e é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma  das seis maiores endemias do planeta.  
Estudos comprovam que a imunização de cães pode ajudar a reduzir  significativamente o número de casos, e até erradicá-los, uma vez que  não existe vacina para humanos.  
A leishmaniose é transmitida pelo  Lutzomyia longipalpis, que  precisa infectar cachorros antes de contaminar homens. A proteção para  os cães vacinados chega a 95%.   
- A política de saúde pública atual é remover os cães  contaminados e sacrificá-los - afirmou Clarisa. - Estamos motivados pela  necessidade de poupar esses animais, além da necessidade de diminuir a  incidência.   
A leishmaniose é uma infecção que afeta o revestimento dos  órgãos, sobretudo baço, fígado e medula óssea, provocando o aumento das  vísceras.   




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