O X do século XXI - 10 minutos com Philip Wollen, ex vice-presidente do Citibank

A verdade que nenhum ambientalista pode deixar de mostrar:
Como a indústria da morte e crueldade dos animais está devastando o planeta, arruinando as espécies, adoecendo e matando de fome a humanidade em proporções gigantescas.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Desmatamento na Amazônia cresce 195% em março, em relação ao mesmo período de 2014, diz Imazon

Desmatamento na Amazônia cresce 195% em março, em relação ao mesmo período de 2014, diz Imazon




     Último relatório divulgado pelo Instituto Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon)* aponta que odesmatamento na Amazônia Legal, área que compreende nove estados brasileiros e corresponde a quase 60% do território do país, atingiu 58 km2 em março. No mês anterior, tinham sido desmatados 42 km2 de florestas. 


       Em março de 2014, entretanto, o desmatamento registrado pelo Imazon foi muito menor: 20 km2 . Isso significa que na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve aumento de 195% na taxa de corte raso da floresta. 



     Entre os meses de agosto de 2015 e março último, o desmatamento acumulado registrado pelo instituto foi de 1.761 km2, um salto de 214% em comparação aos mesmos oito meses dos anos anteriores. 



       Os estados onde se encontram as maiores áreas de destruição da vegetação são Mato Grosso (76%) e Amazonas (13%), seguidos por Rondônia (8%), Tocantins (2%) e Pará (1%). A grande maioria (86%) da devastação ocorreu em terrenos privados ou sob diversos estágios de posse. Outros 9% aconteceram em assentamentos de reforma agrária. 



     Nos dois últimos meses, o desmatamento na Floresta Amazônia apresentou grande queda em relação ao começo do ano. Em janeiro de 2015, o Imazon detectou 288 km2 de corte raso da floresta. No segundo semestre do ano passado, este número variou muito e chegou a atingir até impressionantes 843 km2.



     Os alertas de desmatamento e degradação florestal realizados pelo instituto são gerados pela plataforma Google Earth Engine (EE), com a utilização de imagens de satélites e mapas digitais. Os boletins sempre fazem a comparação anual, ou seja, o mês atual com o mesmo período do ano passado.Todavia, os indíces de deflorestamento da Amazônia publicados pelo Imazon não são oficiais.



      O governo federal só leva em conta os dados elaborados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que frequentemente apresenta números diferentes aos do Imazon. A discrepância nos resultados se dá ao uso de metodologias distintas de avaliação. O Inpe ainda não divulgou os índices de março. 



       Apesar da queda recente, muitos especialistas alertam para a necessidade de se levar em conta o índice acumulado do desmatamento e não taxas anuais ou mensais. Entre 1973 e 2013, foram desmatados a corte raso 762 mil km2 de floresta - isto é o mesmo que três estados de São Paulo e duas Alemanhas (entenda melhor na reportagem″Desmatamento zero já é insuficiente na Amazônia″, alerta pesquisador Antonio Nobre)



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