O X do século XXI - 10 minutos com Philip Wollen, ex vice-presidente do Citibank
A verdade que nenhum ambientalista pode deixar de mostrar:
Como a indústria da morte e crueldade dos animais está devastando o planeta, arruinando as espécies, adoecendo e matando de fome a humanidade em proporções gigantescas.
Como a indústria da morte e crueldade dos animais está devastando o planeta, arruinando as espécies, adoecendo e matando de fome a humanidade em proporções gigantescas.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Baterias também têm de ser verdes
Baterias também têm de ser verdes
A onda sustentável que tomou o planeta nas últimas décadas levantou considerações em torno da fabricação de baterias
A busca pelo aumento da eficiência passou a rivalizar com a batalha por tornar esses dispositivos mais verdes. O caminho seguro é a substituição gradual de fontes sujas de energia, a exemplo do petróleo, pelas renováveis. A energia solar, em especial, foi alavancada ao status de possível solução definitiva para os dois problemas que rondam as baterias: a eficiência e a sustentabilidade.
Se toda a radiação que atinge a Terra em um dia, vinda do Sol, virasse eletricidade, seria possível sustentar a humanidade por 27 anos. Na prática, o que falta hoje para a adoção ampla da alternativa solar é apenas vontade, da indústria e de consumidores, para implantá-la. A startup alemã Changers achou uma boa forma de incentivo.
A Changers vende os modelos abastecidos por radiação solar. Seus carregadores, finos e maleáveis, podem ser acoplados a mochilas ou levados dentro de uma bolsa. Após quatro horas carregando no sol, uma dessas baterias absorve energia suficiente para produzir 16 watts-hora, o suficiente para recarregar a bateria de um smartphone duas vezes no dia.
Um aplicativo, normalmente entregue junto com as baterias da Changers, motiva clientes a ser sustentáveis — e, no processo, mostra as vantagens de adotar essa postura (mesmo que para isso seja preciso pagar um pouco mais caro pelo produto alimentado pelo sol, em comparação com as baterias carregadas com fontes sujas). O app mede a quantidade de emissões de CO2 de cada usuário, com base em dados de seu dia a dia, como a distância percorrida de carro. Depois, calcula quanto a pessoa economizou em CO2 com atitudes verdes, como substituir o automóvel pela bicicleta, ou usar baterias de energia solar, em vez das que utilizam a tomada. O resultado da conta mostra se o indivíduo está em débito ou com crédito. Quem fica no positivo ganha benefícios da startup. Afirma Daniela Schiffer, fundadora da Changers: "Todos adoram falar da necessidade de cuidar da Terra, mas poucos se mexem para isso. Queremos dar um empurrão, dizer ‘vamos começar de algum lugar’ e mostrar quanto é fácil adotar posturas mais conscientes".
Pelo fim dos lixões
Pelo fim dos lixões
Programa Sou Resíduo Zero quer engajar empresas e sociedade a acabar com a geração de lixo. Ao reduzir o consumo de embalagens e dar destino correto aos resíduos, será possível dar adeus aos lixões do país
Estima-se que o brasileiro produza por dia um quilo deresíduos sólidos. Esta seria a quantidade de embalagens, restos de alimentos e outros tipos de materiais que o cidadão joga no lixo diariamente. Em 2013, este volume todo somado chegou a 76 milhões de toneladas.
Apesar da Política Nacional de Resíduos Sólidos(PNRS) já ter entrado em vigor e ter estabelecido agosto de 2014 como prazo para que resíduos sólidos e rejeitos tivessem destinação final ambientalmente adequada, em muitas cidades do Brasil os lixões ainda estão funcionando livremente.
Com o objetivo de engajar pessoas, comunidades e empresas a reduzir a geração de resíduos e estimular ao máximo o reaproveitamento, reciclagem e compostagem, foi lançado este mês, em São Paulo, o Programa Sou Resíduo Zero, idealizado pelaconsultoria Eccaplan.
A iniciativa está baseada em cinco pilares: não geração, redução, reutilização, reciclagem e compostagem. As empresas que aderem ao programa desenvolvem uma série de ações para modificar seu modo de lidar com o lixo. Para ajudá-las neste desafio, a Eccaplan criou ferramentas como mapas, infográficos, selos e certificações.
Os resíduos potencialmente recicláveis, gerados pelas empresas do Sou Resíduo Zero, são coletados por cooperativas de catadores e o rejeito orgânico (resto de comida) é destinado à compostagem e produção de adubo. Segundo a organização Zero Waste International Alliance (ZWIA), da qual o programa brasileiro é parceiro, para que empresas e comunidades sejam consideradas bem sucedidas na implementação da iniciativa, elas precisam desviar de aterros e incineradores mais de 90% de seus resíduos.
reprodução
Para a entidade internacional, o conceito "resíduo zero" tem como intuito desenvolver um sistema ético, econômico, eficiente e visionário, para orientar as pessoas a mudarem seus estilos de vida e práticas para fomentar ciclos naturais, onde todos os materiais descartados sejam projetados para tornarem-se recursos para a produção de outros materiais.
O Programa Sou Resíduo Zero já ganhou a adesão do Hotel Hyatt, em São Paulo, e da Feira World Trade Market 2015 Latin America e da Feira da Associação Paulista de Supermercados 2015 (APAS), evento este que deve ter um público estimado de 70 mil pessoas.
Até este momento, a campanha já conseguiu reaproveitar 211 mil quilos de resíduos, que foram destinados para a coletiva seletiva. A quantidade é atualizada online em um cronômetro digital na página do programa.
Além de diminuir a geração de resíduos e aproveitar os que sobram da maneira mais correta, o Sou Resíduo Zero promove a inclusão social dos catadores de lixo. O movimento ajuda ainda na redução da emissão de CO2 e do consumo de água e energia.
Empresas e pessoas que querem participar do programa, podem acessar o site do Sou Resíduo Zero e preencher um questionário para saber como se engajar nesta causa. A ideia é que todos participem!
Confira abaixo algumas dicas do que você já pode começar a fazer na sua casa:
- compre alimentos naturais e sem embalagens;
- escolha produtos com embalagens menores e que incentivem a reciclagem;
- destine corretamente seus resíduos: lixo orgânico para compostagem, dejetos no lixo e recicláveis para a coleta seletiva;
- privilegie empresas com o selo Resíduo Zero;
- questione marcas e fabricantes sobre seus resíduos;
- compartilhe a campanha #souresiduozero
Invenção transforma água do mar em potável com energia solar
Invenção transforma água do mar
em potável com energia solar
Uma parceria entre membros do MIT e de uma empresa indiana chamada Jain Irrigation Systems criou um método para transformar água salgada em potável. Por conta da invenção, eles foram os vencedores de um desafio da USAID, um órgão do governo americano que lida com populações que passam necessidades.
O objetivo do desafio era criar um sistema simples e barato para fornecer água limpa para comunidades rurais em países em desenvolvimento. Pela vitória, eles receberam um prêmio de 125 mil dólares.
O sistema usa uma técnica chamada eletrodiálise. Em uma explicação simples, o sal é dissolvido na água e se transforma em partículas com cargas elétricas positivas e negativas. Para remover essas partículas, o sistema usa membranas elétricas que atraem as cargas como se fossem imãs.
“Funciona como um circuito elétrico. Os íons são puxados para fora da água em direção aos eletrodos”, disse Natasha Wright, doutoranda no MIT e uma das criadoras do sistema, ao jornal Boston Globe. Ela ainda ressalta que apenas 5% da água é perdida nesse processo.
A dessalinização é feita usando baterias, similares às de carros e caminhões. Elas são carregadas durante o dia utilizando painéis que captam energia solar, o que dá um caráter ecológico à invenção.
Uma unidade do sistema é capaz de abastecer água para irrigar uma pequena fazenda ou então para atender às necessidades de uma população de cinco mil pessoas.
Apesar do foco em países em desenvolvimento, a invenção pode ser importante também para grandes áreas metropolitanas.
Problemas graves com escassez de água assombram o estado de São Paulo desde o ano passado. O estado da Califórnia, nos Estados Unidos, também vem enfrentando uma crise hídrica histórica.
Foto: Pixabay
Desmatamento na Amazônia cresce 195% em março, em relação ao mesmo período de 2014, diz Imazon
Desmatamento na Amazônia cresce 195% em março, em relação ao mesmo período de 2014, diz Imazon
Último relatório divulgado pelo Instituto Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon)* aponta que odesmatamento na Amazônia Legal, área que compreende nove estados brasileiros e corresponde a quase 60% do território do país, atingiu 58 km2 em março. No mês anterior, tinham sido desmatados 42 km2 de florestas.
Em março de 2014, entretanto, o desmatamento registrado pelo Imazon foi muito menor: 20 km2 . Isso significa que na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve aumento de 195% na taxa de corte raso da floresta.
Entre os meses de agosto de 2015 e março último, o desmatamento acumulado registrado pelo instituto foi de 1.761 km2, um salto de 214% em comparação aos mesmos oito meses dos anos anteriores.
Os estados onde se encontram as maiores áreas de destruição da vegetação são Mato Grosso (76%) e Amazonas (13%), seguidos por Rondônia (8%), Tocantins (2%) e Pará (1%). A grande maioria (86%) da devastação ocorreu em terrenos privados ou sob diversos estágios de posse. Outros 9% aconteceram em assentamentos de reforma agrária.
Nos dois últimos meses, o desmatamento na Floresta Amazônia apresentou grande queda em relação ao começo do ano. Em janeiro de 2015, o Imazon detectou 288 km2 de corte raso da floresta. No segundo semestre do ano passado, este número variou muito e chegou a atingir até impressionantes 843 km2.
Os alertas de desmatamento e degradação florestal realizados pelo instituto são gerados pela plataforma Google Earth Engine (EE), com a utilização de imagens de satélites e mapas digitais. Os boletins sempre fazem a comparação anual, ou seja, o mês atual com o mesmo período do ano passado.Todavia, os indíces de deflorestamento da Amazônia publicados pelo Imazon não são oficiais.
O governo federal só leva em conta os dados elaborados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que frequentemente apresenta números diferentes aos do Imazon. A discrepância nos resultados se dá ao uso de metodologias distintas de avaliação. O Inpe ainda não divulgou os índices de março.
Apesar da queda recente, muitos especialistas alertam para a necessidade de se levar em conta o índice acumulado do desmatamento e não taxas anuais ou mensais. Entre 1973 e 2013, foram desmatados a corte raso 762 mil km2 de floresta - isto é o mesmo que três estados de São Paulo e duas Alemanhas (entenda melhor na reportagem″Desmatamento zero já é insuficiente na Amazônia″, alerta pesquisador Antonio Nobre)
27 Ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras para as crianças
27 Ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras para as crianças
Muitas vezes os pais tentam, mas não conseguem criar uma atividade atrativa para seus filhos. Mas essas ideias geniais vão te dar uma mãozinha para organizar brincadeiras incríveis para os pequenos, e o melhor de tudo: gastando pouco e também ensinando para as crianças a importância da reciclagem! Elas podem, inclusive, ajudar no processo de execução de algumas dessas ideias e deixar tudo mais divertido. São inúmeras as opções que podem surgir de uma única caixa de papelão e garantir a diversão dos pequenos.
1 – Casinha dobrável
2 – Com rolos de papel toalha você pode garantir a diversão dos pequenos
3 – As artes intervenções artísticas das crianças não precisam ser nas paredes
4 – Prepare surpresas nos caminhos desse incrível labirinto
5 – Uma lojinha completamente feita de papelão
6 – Genial!
7 – Limonada reciclável
8 – Transforme a hora do filme em algo mais divertido
9 – Que casinha incrível!
10 – Caixa de cereal transformada em garagem para os carrinhos
11 – Uma escada pode se transformar em escorregador
Vale lembrar que essa brincadeira deve ser constantemente supervisionada por um adulto e lembre-se de colocar almofadas ou um colchonete no chão.