O X do século XXI - 10 minutos com Philip Wollen, ex vice-presidente do Citibank

A verdade que nenhum ambientalista pode deixar de mostrar:
Como a indústria da morte e crueldade dos animais está devastando o planeta, arruinando as espécies, adoecendo e matando de fome a humanidade em proporções gigantescas.

domingo, 18 de maio de 2014

Limpe sem agredir

Limpe sem agredir


A ″limpeza do bem″ existe e deixa a casa impecável, sem ameaçar a natureza. Isso é possível com fórmulas preparadas com ingredientes do dia a dia



























     Nas prateleiras do supermercado, sobram marcas de detergentes, desinfetantes e limpadores multiuso. Além da promessa de deixar a casa limpinha, a maioria desses produtos tem outra coisa em comum: substâncias de nome complicado (sulfatos, fosfatos, tensoativos...) que agridem oupoluem o meio ambiente.

     "Existem componentes que, misturados, têm cheiro igual ao de ovo podre. Outros, como o cloro, além de matar micro-organismos benéficos aos rios, podem formarcompostos cancerígenos", diz Sandro Mancini,professor de engenharia ambiental da Universidade Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

      A intensidade e o tipo de danos que esses produtos vão causar dependem sempre das fórmulas. A boa notícia é que algumas empresas, mais conscientes, já investem em opções menos poluentes ou com teores reduzidos dos compostos que fazem tanto mal. 

     Mas, se preferir, você pode preparar em casa seu kit de limpeza e criar um tão eficiente quanto os convencionais. O bicarbonato de sódio, por exemplo, é um dos mais versáteis aliados: ele mata bactérias, remove odores, manchas e ajuda a desentupir canos. "Junto com o suco de limão, que é outro bactericida, ou o álcool, com sua ação desinfetante, é muito eficaz", fala Mancini. 

      Veja nossas dicas e deixe a casa tinindo de tão limpa:

Amiga da natureza

Aprenda a usar receitas naturais para manter a casa limpa sem agredir o meio ambiente. Lembre-se de proteger as mãos e evitar que os produtos fiquem ao alcance de crianças e animais.

Lavar a louça: dissolva o sabão em pedra em água quente e use como detergente;
Banheiro: evite o cloro. Misture água quente com bicarbonato de sódio e passe com uma escova nos ladrilhos e azulejos. Na pia e no vaso sanitário, use vinagre de maçã e deixe por uma noite. Enxágue pela manhã;
Vidros e espelhos: use três colheres de vinagre em 1 litro de água quente;
Amaciante de roupas: adicione ¼ de copo de bicarbonato ao enxágue;
Antimofo: guarde dentro dos armários pedaços de giz em sacos feitos com gaze ou tecidos telados;
Tapete: jogue sal em toda a superfície e espere duas horas. Depois, passe o aspirador.

4 atitudes do bem

Reaproveitar peças de roupas, que não servem para doação, e poupar recursos naturais também são ações corretas.

Recicle roupas: use camisetas velhas e toalhas já rasgadas para fazer a limpeza doméstica;
Poupe água: reduza o tempo debaixo do chuveiro e acumule roupa para usar a lavadora;
Descarte certo: separe o orgânico (sobras de comida, etc) do reciclável (latas, garrafas e embalagens);
Seja consciente: nunca compre desinfetantes clandestinos porque suas fórmulas não passaram por inspeção e podem prejudicar sua saúde e a natureza. No supermercado, procure pelo selo de certificação na embalagem. Ele mostra se a fabricação do produto evita ou reduz a agressão ao meio ambiente.

Recicle o sabão, perfume a cozinha

Guarde sobras de sabão em pedra para fazer um novo. "Misture os pedaços com um punhado de açúcar e vinagre. Derreta em banho-maria, mexendo bem. Ponha numa vasilha e deixe endurecer por dois dias." 

Esta é uma das inúmeras dicas do Guia Ecológico Doméstico (Editora Contexto), de Maurício Waldman e Dan Schneider. O livro também traz opções para perfumar a cozinha de forma natural. "Em fogo baixo, cozinhe um pouco de açúcar mascavo com canela" ou "se, preferir, cravo-da-índia". Vale a pena conferir outras receitas no livro.































O prazer de ter ervas frescas sempre à mão

O prazer de ter ervas frescas sempre à mão


Temperos colhidos na hora deixam qualquer receita saborosa. De quebra, trazem um bem-vindo toque de verde para a casa. Cultivá-los é mais fácil do que se imagina - basta ter um pouco de dedicação, conferir as dicas a seguir... e mãos à terra!


Marcelo Zocchio
























       Eleitas as especiarias favoritas, é hora de plantar as sementes ou mudas em vasos individuais ou jardineiras de, no mínimo, 1,20 x 0,30 m. "Nesse caso, deixe uma distância média de 20 cm entre elas", aconselha o agrônomo Wagner Novais, de São Paulo. Muitas espécies convivem bem lado a lado, no entanto alecrim e manjericão são antissociais: suas raízes se expandem agressivamente e, por isso, exigem mais espaço.


       Garantir solo fértil é essencial, sendo assim recomenda-se preencher o vaso com substrato e, ao longo do desenvolvimento, repor os nutrientes por meio daadubação. Para completar, cuide de atender às necessidades específicas de sol rega das espécies. Depois, resta aguardar o momento de colher - o prazo varia em cada tipo de semente, mas, no caso de plantio por muda, é só deixar as raízes se firmarem (verifique balançando delicadamente o caule). E nada de arrancar as folhas com as mãos. "Isso pode danificar a planta. Use sempre tesoura de poda", diz a paisagista Christiane Roncato, de Campinas, SP.

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divulgação
HORTELÃ

- Diferentemente da maioria das ervas para chá, que devem ser plantadas sozinhas, esta pode ser cultivada em jardineiras, junto de outros temperos;
- Não requer incidência direta do sol - apenas luminosidade basta para que cresça saudável;
- As regas precisam ser diárias e fartas, mas não a ponto de encharcar a terra;
- Livre-se das folhas secas, que podem sufocar as mais novas e prejudicar seu desenvolvimento;
- A primeira colheita é feita antes da floração. Selecione os galhos mais altos e verdes.







Alex Silva
ALECRIM
- Tem de ser plantado em recipientes de, no mínimo, 20 cm de diâmetro e 30 cm de altura; 

- É importante que receba iluminação direta e abundante;
- Atenção: o alecrim não precisa - nem gosta - de muita água. Deixar a terra encharcada costuma ser fatal, portanto regue, no máximo, duas vezes por semana;
- A primeira colheita pode ser feita dez dias após o plantio por muda ou a partir de 90 dias depois do plantio por semente. Sempre corte apenas as pontas dos ramos.









Dercílio
SALSA
- São indicados vasos com altura mínima de 30 cm;

- O recomendável é que tenha pelo menos cinco horas diárias de exposição ao sol;
- Faça a rega somente quando a terra estiver seca. Para avaliar as condições de umidade do substrato, as pontas dos dedos ainda são a melhor ferramenta;
- De 60 a 90 dias após o plantio por sementes, os talos já podem ser colhidos quase inteiros. Lembre-se de deixar pelo menos 1 cm para que eles voltem a crescer.











Pedro Rubens
COENTRO
- As sementes só não podem ser plantadas no inverno, pois necessitam de calor para seu desenvolvimento;

- Além de ter boa drenagem, o substrato precisa ser bastante fértil. Para isso, enriqueça-o com matéria orgânica, como esterco;
- Receber luz do sol todos os dias é fator fundamental para realçar seu sabor. As regas, feitas periodicamente, devem deixar o solo úmido, mas não encharcado;
- Se o plantio for feito com sementes, a primeira colheita poderá ser realizada de 30 a 70 dias depois da germinação.









Pedro Rubens
CEBOLINHA
- Vasos coletivos são boas opções, já que ela necessita de pouco espaço para crescer;

- O solo, em contrapartida, tem de ser bem rico: adube-o com compostos orgânicos, como húmus, antes de plantá-la;
- Adaptável aos diferentes climas do país, dispensa a incidência direta de sol, mas não os ambientes bem iluminados. Deve ser aguada diariamente;
- A partir de 75 dias depois de plantadas as sementes, colha as hastes externas, que são as mais antigas, retirando-as pela base. 









Pedro Rubens
TOMILHO
- A drenagem é essencial, por isso, ao preencher o vaso, procure alternar camadas de terra, areia e seixos ou cacos de telha;

- Somente quando o substrato estiver seco, há necessidade de regá-lo;
- Cerca de 60 dias após o plantio - ou sempre que as flores começarem a aparecer -, ocorre o período indicado para a primeira colheita; 
- Uma vez que geralmente se costuma usar o tempero seco, a dica é apanhar os ramos e deixá-los descansando durante alguns dias em local ventilado.









Alfredo Franco
PIMENTA
- Várias espécies são cultivadas: dedo-de-moça e malagueta estão entre as mais famosas. Apesar da diversidade, elas requerem cuidados parecidos; 

- É recomendável plantá-la durante o inverno para que se desenvolva no verão;
- Ao menos seis horas diárias de exposição ao sol são necessárias. As regas precisam ser feitas três vezes por semana; 
- A primeira colheita pode se realizar 90 dias após o plantio por sementes; 
- Quem tem criança ou cachorro em casa precisa deixá-la no alto, fora do alcance.







Pedro Rubens
ORÉGANO
- Chega a 50 cm de altura se plantado em solo fértil. No plantio, enriqueça o substrato com matéria orgânica, como esterco; 
- Aprecia clima ameno com calor moderado. As folhas exigem exposição direta ao sol - cerca de quatro horas diárias - para que o sabor do tempero seja realçado;
- A irrigação deve ser feita diariamente, já que o orégano não tolera terra seca. Apenas tome cuidado para não colocar água demais e encharcar as raízes;
- Aguarde até a planta atingir a altura de 20 cm para, só então, fazer a primeira colheita. Deixe os ramos expostos em local ventilado durante alguns dias se quiser secá-los.








Sheila Oliveira
MANJERICÃO
- Prefira os vasos individuais. Se escolher uma jardineira, instale as mudas de forma mais espaçada, com pelo menos 30 cm de distância entre elas. Nesse caso, plante-o ao lado do orégano, pois este ajuda a afastar pragas;

- A erva precisa receber pelo menos quatro horas diárias de exposição ao sol para que fique sempre verdinha, com sabor e aroma acentuados. Ela também requer rega todos os dias; 
- Dois meses após o plantio por sementes, já se pode fazer a primeira colheita. E as seguintes devem ser frequentes. Para cortá-lo, escolha os galhos com as maiores folhas.



Cantareira pode secar em dezembro, alerta especialista

Cantareira pode secar em dezembro, alerta especialista


Pesquisadores da USP e da Unicamp falam sobre os cenários possíveis para o futuro do principal sistema de abastecimento da cidade de São Paulo


Nacho Doce/Reuters







   

  Responsável por abastecer 61% da região metropolitana, oSistema Cantareira chegou ao nível de 8,8% neste domingo, 11/05. Com a baixa captação de água nos meses tradicionalmente chuvosos, a alternativa rápida encontrada pelo governo para não secar as torneiras de boa parte da cidade é utilizar o chamado volume morto, que antes não estava acessível para bombeamento. Entretanto, a solução é apenas paliativa. Se no final do ano as preciptações continuarem escassas, São Paulo pode passar por um uma situação ainda mais grave. 


   A reportagem entrevistou, separadamente, quatro especialistas sobre o assunto. As opiniões são divergentes em alguns pontos, mas todos concordam que a cidade vive uma seca sem precedentes e não existe solução rápida. Confira as análises de Pedro Cortês, professor de Gestão Ambiental da USP; Rubem Porto, especialista da Escola Politécnica; Antonio Carlos Zuffo, professor do Departamento de Recursos Hídricos da Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp; e Stela Goldenstein, ambientalista e diretora-executiva da ONG Águas Claras do Rio Pinheiros. 



ATÉ QUANDO DURA A ÁGUA DA CANTAREIRA 
   Antonio Carlos Zuffo: Com o que temos hoje e mais o volume morto total (o que estará acessível para bombeamento a partir de agora e o restante, que pode vir a ser usado) teremos água suficiente até dezembro. Isso, porém, se não chovesse nada até lá, o que é quase impossível. Se levarmos em consideração a mesma quantidade de chuva deste ano para o próximo verão, chegaremos a zero em maio de 2015, entrando assim em um período de desabastecimento. 



DIFICULDADES PARA A RECUPERAÇÃO DO SISTEMA 
   Antonio Carlos Zuffo: Em condições normais, o Sistema Cantareira consegue se recuperar de 10% a 20% ao ano. Assim, levaria de cinco a dez anos para ficar cheio novamente. 



  Rubem Porto: A população precisa entender que 2015 e, possivelmente, 2016 serão anos de vacas magras, com pouca água disponível. Em condições normais, em menos de dois anos é impossível encher o Sistema Cantareira. 



   Pedro Cortês: Os reservatórios não funcionam como uma piscina impermeável, que acumula água assim que chove. Como o solo dos reservatórios está ressecado, como é possível ver as rachaduras nas fotos, a água primeiramente vai acumular no subsolo para depois voltar a aflorar na superfície, no que podemos chamar de efeito esponja. Mesmo se chegar a zero, o sistema vai se recompor com as chuvas. 



RISCOS PARA O AMBIENTE 
  Antonio Carlos Zuffo: A vegetação do sistema é formada basicamente por eucaliptos, usados para fazer carvão para pizzarias, e pasto. Não teríamos problemas, pois ela não depende da Cantareira. Alguns peixes, porém, podem morrer. Já as encostas preocupam, por causa de um possível assoreamento. 


  Pedro Cortês: sempre existe prejuízo. Se o nível do sistema baixar totalmente, quando encher de novo, algumas espécies aquáticas terão se perdido. 



A QUALIDADE DO VOLUME MORTO
   Pedro Cortês: Sim, a qualidade da água será igual. A Sabesp tem estrutura para isso. 



   Rubem Porto: Engana-se quem diz que essa água é do fundo do reservatório e com qualidade inferior. O volume morto tem uma lâmina de 25 metros de profundidade e a Sabesp utilizará uma porção superior de 5 a 6 metros. Mesmo se fosse a água do fundo, não teríamos problema. 



ALTERNATIVAS À CANTAREIRA 
   Rubem Porto: Sim, mas não são rápidas, são de médio prazo. Obras demoram e passam por liberações ambientais e negociações políticas, situações comuns que acontecem no mundo todo. A água da represa Jaguari, formada por um afluente do Rio Paraíba do Sul, que abastece parte do Rio de Janeiro, poderia dar um aporte de 160 milhões de metros cúbicos para o Sistema Cantareira, o que representa, ao ano, aproximadamente 16% da capacidade da Cantareira. Só com isso seria possível deixar o Cantareira em boas condições em quatro anos. Com um pouco de economia esse prazo pode cair. Mas ressalto que são hipóteses, pois existem muitas variáveis. 



  Pedro Cortês: a obra para captar água do Rio Paraíba do Sul depende de licenciamento ambiental e de acordos e isso leva tempo. A população também precisa fazer sua parte, com um consumo racional. 



   Stela Goldenstein: Não podemos falar só do Sistema Cantareira isoladamente. É preciso ver a gestão da água como um todo. Temos pouca água na região metropolitana. Por outro lado, a usamos mal. A questão é muito complexa, pois há um conflito imenso entre duas finalidades de uso, que são geração de energia e abastecimento. O sistema brasileiro de energia é unificado, o de abastecimento não. Não existe solução a curto prazo. É preciso colocar em prática várias estratégias. Uma seria aproveitar a represa Billings para a capital. Outra é construir novas represas na cabeceira do Rio Tietê, Reformar os piscinões com tratamento adequado também é uma alternativa. Na demanda, devemos explorar melhor a utilizado da água de reuso. Tem muito para ser feito. 



RACIONAMENTO 
   Rubem Porto: Usar o termo racionamento é errado. O correto é gestão de demanda. O ideal seria cada setor da cidade ter uma válvula. Mas a nossa rede é muito complexa. Até porque não podemos fechar completamente e esvaziar a rede, acabando com a pressão e correndo o risco de infiltração da água do solo e de esgoto. A diminuição da pressão ocorre, por isso a água não chega às vezes em pontos mais elevados. 



  Pedro Cortês: Mesmo sem o governo utilizar esse termo, algumas regiões da cidade sofrem um racionamento, por causa da diminuição da pressão, o que não permite a água chegar em locais mais elevados. A população precisa também se conscientizar, não podemos continuar consumindo como estamos, é fundamental uma mudança de comportamento.

Estudo vai lançar CO2 na Amazônia e analisar impacto sobre a floresta

Estudo vai lançar CO2 na Amazônia e analisar impacto sobre a floresta


Torres vão emitir gás poluente no meio da floresta durante 13 anos. Objetivo será entender como o bioma será afetado pela mudança climática.

Floresta Amazônica (Foto: AFP)
Experimento vai contar com torres distribuídas pela floresta que irão emitir CO2. Foco do projeto é analisar se a vegetação aguentará uma realidade com mais emissões de gases (Foto: AFP)

      Um grupo de cientistas de mais de 20 instituições de todo o mundo irá medir o impacto sobre a Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, se o planeta chegar a ter 30% mais dióxido de carbono (CO2) do que atualmente.

        O experimento, lançado esta semana, contará com torres que vão emitir CO2 em áreas de floresta densa. Essas plataformas serão construídas em uma região ao norte de Manaus, no Amazonas. Sensores e observações de campo irão avaliar a reação das árvores quando forem submetidas a uma concentração de dióxido de carbono de 200 partes por milhão (ppm) mais elevadas que as atuais 400 ppm, que já é o nível mais alto registrado.

        As previsões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que 600 ppm pode ser o nível de concentração de CO2 dentro de cinquenta anos.

A vegetação e a mudança climática

      As florestas tropicais de todo o mundo são um fator essencial do aquecimento global. Elas acumulam bilhões de toneladas de carbono, e o seu potencial para continuar a absorver gases do efeito estufa da atmosfera é importante para determinar o quanto as temperaturas podem subir. Pouco se sabe até o momento sobre como as florestas tropicais irão reagir à medida que os níveis de CO2 aumentarem.

        “É a primeira vez que este tipo de experimento é conduzido em uma floresta tropical”, disse Carlos Nobre, cientista que lidera a política de pesquisas do Ministério da Ciência e membro do IPCC.

        “Os resultados serão de grande importância para outras florestas tropicais, o ciclo global de carbono global e para entender como estas florestas serão afetadas pela mudança climática ao longo do século”, afirmou.

       Alguns especialistas acreditam que essa quantidade maior de dióxido de carbono será benéfica para as árvores, que por sua vez poderiam absorver maiores quantidades de carbono, desacelerando o aumento das temperaturas.

     Outros dizem que a mudança climática provavelmente irá afetar negativamente parte das florestas, matando muitas árvores e reduzindo a capacidade de acumulação de carbono nas florestas tropicais.


Temperatura maior no planeta

     No ano passado, usando um modelo climático do Centro Hadley, sediado na Grã-Bretanha, os cientistas mostraram que os níveis de CO2 em 2100 irão variar enormemente – de 669 para 1.130 partes por milhão, dependendo de como as árvores lidarem com a concentração maior do gás.

      Essa variação é grande o suficiente para definir uma mudança de temperatura de cerca de dois graus Celsius. “O principal resultado esperado deste projeto será um aprimoramento do nosso conhecimento científico sobre o destino da floresta amazônica no contexto da mudança atmosférica e climática”, disseram os cientistas em um texto de apresentação.

     Os dados resultantes podem dar subsídios a modelos climáticos para a elaboração de projeções mais detalhadas sobre as tendências de temperatura e concentrações futuras de CO2. O programa irá durar 13 anos e o custo total está estimado em US$ 78 milhões.

     O governo brasileiro e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) irão financiar a fase inicial do projeto com US$ 1,2 milhão.

     Uma proposta de financiamento será apresentada mais tarde para o Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com recursos de países doadores, especialmente a Noruega.







quarta-feira, 26 de março de 2014

O reconhecimento da profissão de catador de material reciclável

O reconhecimento da profissão de 
catador de material reciclável

    Com relação à categoria profissão, os catadores tiveram sua profissão regulamentada em 2002, são registrados na CBO – Classificação Brasileira de Ocupações. Dessa forma, os catadores estão construindo sua história e demarcando sua área de atuação, conquistando também seu reconhecimento como categoria profissional. Nessa classificação, os catadores de lixo são registrados pelo número 5192-05 e sua ocupação é descrita como catador de material reciclável. Segundo a descrição sumária de suas atividades na CBO, os catadores “catam, selecionam e vendem materiais recicláveis como papel, papelão e vidro, bem como materiais ferrosos e não ferrosos e outros materiais re-aproveitáveis” (www.ministeriodotrabalho.gov.br).
          O reconhecimento da profissão de catador de material reciclável representou um importante passo na busca por reconhecimento de seus direitos. Ocorre que, desde essa época, os avanços em relação à formalização e apoio das relações de trabalho foram tímidos, e nota-se o predomínio da informalidade nas relações de trabalho no Município de Santos Dumont.


        O fato dos catadores constarem na Classificação Brasileira de Ocupações – CBO – poderia ser um indicativo que apontasse para o resgate da dignidade desses trabalhadores, inserindo-os no âmbito das políticas públicas. Porém, o que se observa é uma condição oposta, na qual o trabalho da catação é quase sempre desfavorável ao trabalhador. Conforme estudos, o trabalhador catador é exposto a riscos à saúde, a preconceitos sociais e à desregulamentação dos direitos trabalhistas, condições que são extremamente precárias, tanto na informalidade de  trabalho, quanto na remuneração. Além disso, os catadores não têm acesso à ao aprimoramento técnico.
Como conclusão, apresenta-se um questionamento:
Por que não investir em políticas públicas que garantam a inserção social com qualidade de vida para esses trabalhadores?
As cooperativas de trabalho configuram-se em estruturas organizacionais que podem possibilitar essa inclusão justa e de modo não perverso.

sábado, 22 de março de 2014

DIA MUNDIAL DA ÁGUA - 22 DE MARÇO


DIA MUNDIAL DA ÁGUA - 22 DE MARÇO

“Ajude a minimizar o impacto que causamos no planeta, Não Jogue Lixo No RIO POSSES E NA REPRESA PONTE PRETA”

Gentileza Gera Gentileza, Seja educado com a Natureza. Não Jogue Lixo na Represa Ponte Preta.
AOMA  & VOCÊ  no Dia Mundial da Água na luta para um Meio Ambiente Saudável  “Preservar hoje para Viver amanhã”
  Quem Não Polui o Meio Ambiente, Será Sempre Bem-Vindo.



 Lei Piau nº 12.503/1997  é declarada constitucional  

  Tribunal de Justiça de Minas Gerais declarou constitucional a lei mineira nº 12.503/1997 do então Deputado Estadual Paulo Piau, hoje federal,  que cria o Programa Estadual de Conservação de Água. A Corte Superior do TJMG julgou procedente a ação civil pública movida pela Associação Verde Gaia de Proteção Ambiental contra a Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA/MG, obrigando-a a investir na proteção e preservação do meio ambiente.
   O objetivo do programa é proteger e preservar os recursos naturais das bacias hidrográficas sujeitas à exploração com a finalidade de abastecimento público ou de geração de energia elétrica. Para a consecução dos objetivos previstos nesta lei, as empresas concessionárias de serviços de abastecimento de água  e de geração de energia elétrica, públicas e privadas, ficam obrigadas  a  investir, na proteção e na preservação ambiental  da bacia  hidrográfica em que ocorrer a exploração, o equivalente  a, no  mínimo,  0,5%  (meio  por cento) do  valor  total  da  receita operacional ali apurada no exercício anterior ao do investimento.
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SOS Projeto Mucky


AOMA - CNPJ 03.788.097/001-37 - 2010