O X do século XXI - 10 minutos com Philip Wollen, ex vice-presidente do Citibank

A verdade que nenhum ambientalista pode deixar de mostrar:
Como a indústria da morte e crueldade dos animais está devastando o planeta, arruinando as espécies, adoecendo e matando de fome a humanidade em proporções gigantescas.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O mundo segundo a Monsanto

Este documentário que está no Youtube é correlato do livro de mesmo nome, da jornalista francesa Marie-Monique Robin, que trata das relações incestuosas entre a Monsanto e o FDA na aprovação dos transgênicos nos EUA, e em especial do Posilac - hormônio do crescimento bovino, proibido na União Européia e Canadá devido, entre outras coisas, ao aumento do fator IGF-1 - (Insulin-like Growth Factor One - Fator de Crescimento similar
à Insulina), comprovadamente (mais de 60 estudos no mundo) cancerígeno do útero, mama e próstata.



Mais sobre o tema:


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A APHA (Associação Americana de Saúde Pública, na sigla em inglês), a mais antiga e maior associação de profissionais de saúde pública do mundo e que representa 50 mil profissionais nos EUA, publicou uma declaração pedindo a proibição do uso do hormônio de crescimento bovino transgênico (rBGH, na sigla em inglês) na produção de leite e de outros hormônios sintéticos na produção de carne. Em 2008, a Associação de Enfermeiros dos EUA já havia divulgado uma posição oficial semelhante fazendo oposição ao rBGH, e o último presidente da Associação Médica dos EUA (AMA, em inglês) solicitou no último ano que todos os membros da associação servissem apenas leite sem rBGH em hospitais. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, em inglês) estima que mais de 42% dos grandes produtores de leite injetem o hormônio transgênico em suas vacas. Os hormônios sintéticos induzem as vacas a produzirem mais leite e o gado de corte a ganhar mais peso.
A resolução da APHA recomenda ainda que hospitais, escolas e outras instituições — especialmente as que servem alimentos para crianças — ofereçam somente alimentos produzidos sem estes hormônios. A resolução apóia também que os produtos contendo os hormônios sejam rotulados. O rBGH produz efeitos negativos na saúde de vacas leiteiras e o consumo de laticínios produzidos com o uso do hormônio pode aumentar o risco de desenvolvimento de certos tipos de câncer. O Canadá, a Austrália, Nova Zelândia, Japão e todos os 27 membros da União Europeia proibiram o uso do rBGH. O Codex Alimentarius, órgão das Nações Unidas sobre segurança dos alimentos, determinou duas vezes que não há consenso sobre a segurança do rBGH sobre a saúde humana.
Adaptado de: GMWatch, 23/12/2009. http://www.gmwatch.org/latest-listing/1-news-items/11815–american-public-health-association-opposes-gm-hormone
A resolução da APHA está disponível (em inglês) em: http://www.apha.org/advocacy/policy/policysearch/default.htm?id=1379
N.E.: No Brasil o uso do hormônio de crescimento bovino é autorizado. Dois produtos comerciais são vendidos aqui: o Lactotropin, da Elanco, e o Boostin, da Schering-Plough. Nenhuma das empresas informa que o produto é transgênico e o Ministério da Agricultura não fiscaliza seu uso. Saiba mais em Hormônio da polêmica.

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Mais sobre o mito do leite saudável:
Banco do planeta

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