Além de promover a limpeza do terreno, uma horta comunitária ajuda a produzir alimentos saudáveis e frescos.
O calor e as chuvas de verão tornam a temporada ideal para a proliferação de mosquitos transmissores de doenças. Por isso, é essencial ter cuidado para evitar o acúmulo de água parada. Um dos grandes desafios é controlar e impedir o depósito de lixo em terrenos abandonados ou desabitados. Para resolver este problema, um grupo da cidade de Inhuma, em Goiás, decidiu transformar esses espaços em hortas comunitárias.
A ideia tem inúmeros benefícios. Além de promover a limpeza do terreno, com a retirada de resíduos que podem servir como criadouro para o Aedes aegypti, uma horta comunitária ajuda a produzir alimentos saudáveis e frescos, a promover a socialização entre vizinhos e até a valorizar a região.
Para transformar um terreno abandonado em uma horta, no entanto, é preciso ter autorização. Em caso de propriedades privadas, o dono do espaço pode fazer a liberação. Nos espaços públicos é preciso conseguir a aprovação das autoridades municipais. Neste caso, o primeiro passo é contatar a subprefeitura da região para apresentar a ideia e pleitar uma liberação.
Em entrevista ao G1, a idealizadora do projeto em Inhuma, Mariza Garcia, explicou que a quantidade de pessoas interessadas em transformar terrenos vazios em hortas cresce a cada dia. Para que os projetos tenham sucesso, no entanto, é preciso mais do que boa vontade, o comprometimento é essencial. Por isso, os vizinhos também acabam sendo envolvidos nos trabalhos, que tendem a beneficiar a todos.
Apenas na pequena cidade goiana, 80 terrenos que antes promoviam a proliferação de doenças como dengue e zika foram transformados. Mariza explica que o objetivo é chegar a, pelo menos, 150.
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