O X do século XXI - 10 minutos com Philip Wollen, ex vice-presidente do Citibank

A verdade que nenhum ambientalista pode deixar de mostrar:
Como a indústria da morte e crueldade dos animais está devastando o planeta, arruinando as espécies, adoecendo e matando de fome a humanidade em proporções gigantescas.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


Técnica do plantio direto alia produção com preservação da terra


Produzir sem devastar o meio ambiente, atualmente é o grande desafio. Brasil ainda enfrenta muitos problemas com desmatamento e queimadas.



       O Brasil padece de muitos problemas, mas o setor da agropecuária tem feito a lição de casa.
      O estado de Mato Grosso está no auge da safra da soja. Em uma das propriedades, os tratores seguem logo atrás das colhedeiras plantando em uma operação quase simultânea. Na poeira da colheita, faz-se o plantio de uma nova safra.
     O plantio direto é o divisor de águas da agricultura brasileira na opinião de Decio Gazzoni, pesquisador da Embrapa, ex-assessor da Presidência da República em Planejamento Estratégico de Segurança Alimentar.
        No sistema tradicional de cultivo, todo ano o agricultor tem que fazer uma nova aração. Assim, o solo fica exposto por um longo período, até que a cultura a ser plantada se estabeleça. 
       Depois do arado, o costume é passar a grade e a lâmina niveladora. O terreno fica todo remexido, frágil e nenhuma proteção. Já no plantio direto, o preparo do solo acontece uma única vez, depois, o terreno fica sempre coberto.
     O pesquisador Darci Ferrarin é um entusiasta do plantio direto. Gaúcho que migrou para o norte do Mato Grosso, ele explora quatro mil hectares de grãos no município de Sorriso.
     A máquina engole os pés inteiros das plantas, separa os grãos e tritura o resto. As folhas e as ramas viram palha, que é pulverizada de volta para o chão. Imediatamente, sobre os restos da soja, as plantadeiras depositam as sementes de milho, iniciando outro ciclo de produção.
       Darci conta que foi uma surpresa ver os ganhos extras que o sistema trouxe além do própósito inicial de proteger o solo.
     O produtor Herbert Bartz, do município de Rolândia, no norte do Paraná, pioneiro na experiência de plantar em clima tropical, lembra que por volta 1970 a erosão era tanta que ameaçava inviabilizar a agricultura brasileira. Com as chuvas, as camadas férteis eram arrastadas, assoreando os rios. O agricultor foi estudar o assunto com a Missão Agrícola Alemã e descobriu que na Inglaterra e nos Estados Unidos já havia uma tecnologia de preparo mínimo do solo, que passou a ser chamada no Brasil de "plantio direto".
     Os primeiros resultados da técnica foram ruins, mas ele insistiu e importou equipamentos até que viu que o novo sistema gastava muito menos diesel em relação ao convencional. “Em vez de gastar dez mil litros de diesel, nós gastávamos de 3 mil a 3,5 mil litros. Era uma fantástica redução de combustível”, explica Bartz.
     A iniciativa atraiu a atenção do IAPAR, Instituto Agronômico do Paraná; da Embrapa e da colônia holandesa.
     O produtor Herbert Bartz recorda que para evitar a armadilha da monocultura, a pesquisa propôs para o plantio direto o sistema de rotação de safras. Em uma vez é plantada a soja e na outra, o milho. Depois, repete a soja, depois o trigo e assim por diante.
      A primeira área de plantio direto feita pelo produtor Herbert Bartz tinha apenas 180 hectares. Hoje, estima-se que o Brasil já tenha passado dos 35 milhões de hectares, o que representa 70% da área plantada no país.
      No começo dos anos 70, um campo ocupado por uma lavoura de milho, por exemplo, dava uma média de 1,9 mil quilos. Hoje, nesse mesmo campo de milho, a produção é de seis mil quilos, em média. A soja antes dava mil quilos em média por hectare. Hoje, passa dos 3,3 mil quilos, o que quer dizer que a produção por hectare mais que triplicou.
     O detalhe mais importante é que antes o campo era cultivado uma única vez no ano. Agora, depois da lavoura de soja, no mesmo período, a terra é cultivada uma segunda vez com milho ou trigo ou feijão. De onde se tirava mil quilos de grãos, hoje é possível tirar mais de 10 mil quilos por ano.
     Além dos ganhos de produção, este modelo de agricutlura traz também ganhos para a natureza. O impacto ainda existe, mas os danos ambientais hoje são muitos menores que os de 20, 30 anos atrás.
Confira o vídeo com a reportagem completa e saiba como o sistema funciona em relação ao impacto ambiental.



Fonte:  http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/01/tecnica-do-plantio-direto-alia-producao-com-preservacao-da-terra.html



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

55 ações para os jovens mudarem o mundo


O PODER DA JUVENTUDE


55 ações para os jovens mudarem o mundo


Documento “GEO 5 For Youth” reúne dezenas de atitudes para crianças e adolescentes transformarem o planeta em um lugar melhor – em uma década, um ano e, até, um segundo. O relatório foi apresentado durante a Conferência Internacional da Juventude Tunza, promovida, no Quênia, pelo Pnuma


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       Cerca de 250 jovens de mais de cem países comemoraram o Carnaval de maneira diferente da maioria das pessoas da sua idade. À convite das Nações Unidas (ONU), eles participaram da edição 2013 da Conferência Internacional da Juventude TUNZA, que aconteceu entre os dias 10 e 14 de fevereiro, na cidade de Nairóbi, no Quênia. 


      Com o tema Saúde e Meio Ambiente, o evento discutiu ações que podem - e devem - ser adotadas por crianças e adolescentes, tendo em vista o desenvolvimento sustentável do planeta, e lançou o documento TUNZA Acting for a Better World: GEO 5 for Youth, cujo nome faz referência ao relatório periódico do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) a respeito da situação global do meio ambiente, conhecido como GEO 5. 



        Dividido em três grandes seções - Nosso Mundo e os Desafios de Hoje, O Futuro que Queremos e Contagem Regressiva para a Mudança -, o relatório faz um resumo da atual situação do planeta, reúne os principais resultados da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que aconteceu em junho de 2012, e lista ações simples que podem ser implementadas pelos jovens dispostos a "sair da inércia" e contribuir, de verdade, para a transformação do mundo que vivemos. Confira, abaixo, algumas delas. 



COMO OS JOVENS PODEM MUDAR O MUNDO? 


Em um segundo: 
- Apagar as luzes quando sair de um lugar; 
- Tirar aparelhos da tomada, se não estiverem sendo usados; 
- Desligar o computador quando for dormir; 
- Utilizar papel reciclado; 
- Usar pilhas recarregáveis, em vez das descartáveis e 
- Não utilizar pesticidas, herbicidas e produtos químicos. 



Em um minuto: 

- Fechar a torneira enquanto escova os dentes e não deixar que os colegas de casa façam diferente; 
- Comprar produtos locais; 
- Consumir de forma responsável, pensando no que está comprando e em sua procedência; 
- Verificar o rótulo dos produtos; 
- Evitar artigos embalados; 
- Não comprar produtos feitos de madeira tropical; 
- Evitar o uso de sacolas plásticas e 
- Twittar suas ações para inspirar outras pessoas. 



Em 11 minutos: 

- Tomar banhos rápidos a uma temperatura mais baixa; 
- Conversar com as pessoas a respeito da importância de mudar de atitude; 
- Restaurar roupas antigas, em vez de comprar novas; 
- Instalar temporizadores nas lâmpadas e 
- Trocar as lâmpadas incandescentes por fluorescentes ou LED. 



Em uma hora: 

- Fazer um grafite de musgo (Leia também: Receita de grafite verde feito de musgo);  
- Usar transporte público; 
- Escrever suas experiências em um blog; 
- Fazer cartazes coloridos com dicas ambientais e espalhá-los em locais públicos; 
- Confeccionar presentes, em vez de comprá-los e 
- Ser um Guardião de Árvores Locais e proteger os exemplares do seu bairro. 



Em um dia: 

- Passar o dia em uma floresta, fazer caminhadas, acampar e entrar em contato com a natureza; 
- Celebrar o Dia da Terra, em 22/04, ou o Dia do Meio Ambiente, em 05/06; 
- Fundar uma organização em prol do meio ambiente; 
- Iniciar um mutirão semanal ou mensal de limpeza no bairro e 
- Escrever um artigo a respeito da importância da preservação do meio ambiente e enviá-lo aos jornais locais. 



Em uma semana: 

- Tentar viver sem plástico ou sem comprar nada durante uma semana - e envolver os amigos nesse desafio; 
- Ler um livro que ofereça informações sobre os atuais problemas ambientais; 
- Começar um projeto na sua escola ou universidade; 
- Captar recursos financeiros para uma boa causa e 
- Incentivar os governantes a apoiar causas ambientais e formas renováveis de energia. 



Em um mês: 

- Ser voluntário em um parque nacional; 
- Viajar usando transporte público e fazer workshops por onde passar; 
- Traduzir o documento GEO 5 for Youth para o seu idioma; 
- Fazer uma peça de teatro ecológica com os amigos; 
- Tricotar um suéter para alguém que conhece; 
- Transformar seu bairro em um exemplo para a região e 
- Recuperar uma área verde pública, como uma praça. 



Em um ano: 

- Começar uma ONG e mobilizar as pessoas para que participem dela; 
- Criar e gerir um negócio sustentável que priorize o meio ambiente; 
- Envolver-se em uma campanha; 
- Reduzir sua pegada de carbono ou a da sua comunidade; 
- Cultivar seus próprios vegetais; 
- Usar fontes de energia mais limpas e renováveis; 
- Economizar dinheiro ao instalar painéis solares em casa. 



Em uma década: 

- Mudar seu estilo de vida e transformar os valores das pessoas que o cercam; 
- Aumentar a capacidade, vontade e entendimento sobre o desenvolvimento sustentável; 
- Focar a sua carreira em algo que beneficie o planeta; 
- Manter-se fiel a suas crenças, dedicando-se à causa do desenvolvimento sustentável e 
- Fazer a sua marca na história, deixando o planeta em um estado melhor do que quando chegou nele. 



Leia o documento TUNZA Acting for a Better World: GEO 5 for Youth na íntegra, em inglês.




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