A Ciência parece ser a área da atividade humana menos passível
de uma politização. A ideia normal que fazemos da Ciência (com letra
maiúscula) é que ela seja um empreendimento levado a cabo por homens de
cuja integridade não duvidamos, homens que trabalham desapaixonadamente
pelo bem comum ou, no mínimo, para fazer avançar o conhecimento, sem
outro interesse que não o puramente intelectual. Por isso, essa classe
de gente é tão admirada pela população, por isso acatamos quase com
reverência tudo o que nos falam em nome da Ciência; da Cosmologia
até os conselhos sobre modos de vida e alimentação. Os cientistas
formam, na mente popular, uma espécie de casta sacerdotal cujos oráculos
devem ser antes seguidos do que discutidos.
DOGMA RECENTE
O presidente Bill Clinton dizia, em 2000, que "as calotas polares
derreterão mais rapidamente, o nível dos oceanos se elevará ..." e a
América do Norte sofrerá "mais enchentes, mais ondas de calor, mais
tempestades, mais condições climáticas extremas." Logo após o tsunami de
2004, o agora desacreditado âncora televisivo Dan Rather, citando
especialistas em clima, vociferava: "Especialistas advertiram hoje que
tsunamis poderiam se tornar mais comuns e mais perigosos em todo o
mundo. Eles citam diversos fatores, inclusive uma acentuada elevação do
nível do mar creditada ao aquecimento global e às crescentes populações
costeiras". Tal espécie de retórica, emanada de pessoas tão ilustres,
não deixa de ter um efeito poderoso nas pessoas.
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DAN RATHER
Dan Rather talvez tenha sido o âncora de televisão mais
influente de todos os tempos. Ele era o apresentador do programa da CBS
Evening News, o Jornal Nacional dos americanos. Rather caiu em completo
descrédito quando, em 2004, divulgou documentos forjados que
supostamente provavam que o presidente Bush teria evitado o serviço
militar e usado de influências para se juntar à Guarda Nacional
Aeronáutica do estado do Texas. Como ele emprestou todo seu prestígio a
tais documentos, a rápida descoberta da fraude destruiu o pouco que
restava da carreira do jornalista.
Partes do texto deste artigo são citações retiradas do livro The Political Incorreet Guide to Science
de 2005, corno a encontrada na próxima página e na página 21,
respectivamente dados por Christine Stewart e Michael Mann. O livro
trata de assuntos importantes como aquecimento global e também trata de
temas como aids, evolução e clonagem, sempre de um ponto de vista
antiliberal.
The Political Incorrect Cuide to Science
Autor: Tom Bethel
Editora: Regnery Publishing
Páginas: 270
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Se olharmos em retrospectiva, vemos que este dogma é
relativamente recente e que o dogma anterior a este lhe era exatamente
oposto. Na década de 1970, os cientistas ativistas (e jornalistas e
políticos) previam, e a imprensa noticiava com toda a pompa e
circunstância, que estávamos começando a viver uma Era Glacial. A
revista Time, de abril de 1977, devotou uma reportagem de capa
para o assunto, sugerindo inclusive 51 dicas do que fazer para evitar
tal catástrofe. A revista Newsweek também devotou várias
edições naquela década ao mesmo assunto. Parecia, então, que íamos viver
um congelamento geral e urna das propostas dos cientistas de então era
justamente o descongelamento artificial das calotas polares, conseguido à
custa de alguns bilhões de dólares, é claro.
Mas o que querem os ambientalistas - aqui incluídos os
cientistas, jornalistas amigos, políticos e artistas de várias áreas?
Richard Lindzen, um dos mais importantes climatologistas do mundo,
professor de meteorologia do Departamento de Ciências Planetárias,
Atmosféricas e da Terra, do MIT (Massachusetts Institute of Technology) diz o seguinte, a respeito dos cientistas:
"Afirmações científicas ambíguas sobre o clima são injetadas
diariamente na mídia pelos interessados no alarmismo, fazendo crescer o
suporte político dos 'policy makers' que, como num moto-perpétuo, irão
suprir os fundos necessários para mais pesquisas científicas e alimentar
mais alarmes para incrementar o suporte político. Afinal, quem colocará
dinheiro em ciência - não importa se para a aids, o espaço ou o clima -
onde não houver nada realmente alarmante? Realmente, o sucesso do
alarmismo climático pode ser avaliado pelo aumento dos gastos federais
em pesquisas climáticas: de umas poucas centenas de milhões de dólares
pré-1990 para US$ 1,7 bilhão, hoje. Isto pode ser visto também nos altos
investimentos em pesquisas por tecnologias alternativas, tais como
energia solar, eólica, hidrogênio, etanol e carvão, assim como na área
energética em geral."³
Se olharmos em retrospectiva, vemos que este dogma é relativamente
recente e que o dogma anterior a este lhe era exatamente oposto. Na
década de 1970, os cientistas ativistas (e jornalistas e políticos)
previam, e a imprensa noticiava com toda a pompa e circunstância, que
estávamos começando a viver uma Era Glacial. A revista Time, de abril de
1977, devotou uma reportagem de capa para o assunto, sugerindo
inclusive 51 dicas do que fazer para evitar tal catástrofe. A revista
Newsweek também devotou várias edições naquela década ao mesmo assunto.
Parecia, então, que íamos viver um congelamento geral e urna das
propostas dos cientistas de então era justamente o descongelamento
artificial das calotas polares, conseguido à custa de alguns bilhões de
dólares, é claro.
Os políticos, além do poder, podem ter urna agenda mais ampla, como
confidencia Christine Stewart, ex-ministra do Meio Ambiente do Canadá:
"Não importa que a ciência seja toda fraudulenta, há efeitos colaterais
benéficos ... Mudanças climáticas proporcionam a maior oportunidade de
trazer justiça e igualdade para o mundo." Nada mais claro: mesmo que a ciência seja um lixo, a agenda oculta pode ser servida!
O "TACO DE HÓQUEI
"A histeria do aquecimento global ganhou certa roupagem
científica com o famoso gráfico "Taco de Hóquei" que apareceu em um
artigo, publicado pela prestigiosa revista científica Nature em 1998. 50 artigo ficou conhecido, na literatura científica da área, como M8H98,
sigla que contém as iniciais dos sobrenomes dos autores e o ano de
publicação. Tal gráfico é mostrado na parte superior da figura ao lado,
cujo sombreamento sugere a origem do nome "Taco de Hóquei".
O gráfico significou uma extraordinária alteração nas
variações de temperatura até então conhecidas, mostradas no gráfico
inferior da figura. As variações de temperatura podem ser comparadas
com o patamar de temperatura média do século XX. Este gráfico mostra
claramente que a Terra já presenciou períodos de temperatura muito
maior que a temperatura média do século XX, e mesmo que qualquer medida
de temperatura atual. Tal fato era extremamente desconfortável para os
ambientalistas que queriam nos convencer de que os últimos aumentos da
temperatura da Terra eram devidos à atividade econômico-industrial dos
seres humanos atuais. O período de aquecimento global mais proeminente
do gráfico coincide com a Idade Média, Período de Aquecimento Medieval
(PAM), e foi seguido por um período de resfriamento, chamado Pequena
Era Glacial. Ora, corno não havia atividade industrial na Idade Média,
era importante tentar apagar o PAM, qualquer que fosse a forma e o
preço da empreitada. Com o achatamento das temperaturas medievais, os
autores do MBH98 conseguiram um efeito colateral, muitíssimo
interessante para seus propósitos, que foi evidenciar de forma
dramática o aumento de temperatura do século XX; a ponta do taco de
hóquei. De uma só tacada, dois resultados foram gerados e alimentaram
anos de alarmismo ambientalista, até o escândalo de 2009 e além.
Se a temperatura da Terra seguisse de fato o gráfico Taco de Hóquei,
estava "provado" cientificamente que a atividade econômico-industrial
dos séculos XIX e XX causou o aumento acentuado e inaudito de
temperatura; o aquecimento global era sim antropogênico e medidas de
contenção do crescimento mundial deveriam ser tomadas. Daí se falar do
Efeito Estufa, dos gases do Efeito Estufa, das emissões industriais,
automotivas etc. Daí se tentar impingir sobre os países do mundo inteiro
urna legislação global de limitação das emissões; daí o Acordo de
Kyoto, daí o reforço à ideia de um governo mundial que monitore as
coisas.
Tsunami de 2004 Aconteceu em 26
de Dezembro daquele ano, no Oceano Indico, devido a terremoto com
epicentro na costa oeste da Indonésia, atingindo principalmente o Sri
Lanka, Índia e Tailândia, além da própria Indonésia. Estima-se que
provocou a morte de 230 mil pessoas, em 14 países.
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Artigo de junho de 2006, publicado pelo Wall Street Journal; traduzido por Antonio Emilio Angueth de Araújo, autor deste presente artigo, e publicado no blog do Angueth.
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Se a temperatura da Terra seguisse de fato o gráfico Taco de
Hóquei,
estava "provado" cientificamente que a atividade
econômico-industrial dos séculos XIX e XX causou o aumento acentuado e
inaudito de temperatura;
o aquecimento global era sim antropogênico e
medidas de contenção do crescimento mundial deveriam ser tomadas. Daí se
falar do Efeito Estufa,
dos gases do Efeito Estufa, das emissões
industriais, automotivas etc. Daí
se tentar impingir sobre os países do
mundo inteiro urna legislação global de limitação das emissões; daí o
Acordo de Kyoto, daí o reforço à ideia de
um governo mundial que
monitore as coisas.
Em Ciência, quando surge algo que parece ser um grande avanço em
relação às crenças estabelecidas, os cientistas procuram reproduzir os
resultados dos pioneiros, tentando usar seus métodos e criando outros
para corroborar ou descobrir falhas no trabalho original. Todas as
teorias científicas estabelecidas passaram por tal tipo de teste dos
pares, dos outros cientistas que não participaram da descoberta. Podemos
dizer que é assim que as teorias se estabelecem e se desenvolvem, ou
são desacreditadas e esquecidas. Pois bem, nada mais natural que
houvesse outros cientistas interessados nos métodos usados no MBH98 e
nada mais natural que seus autores fornecessem, de pronto, informações
que pudessem levar os
outros a reproduzir o famoso gráfico Taco de
Hóquei. Contudo, não foi isso que ocorreu. Michael Mann, o M do MBH98,
se negou a divulgar os métodos utilizados. Um mineralogista de Toronto,
gastando dinheiro de seu próprio bolso, tentou descobrir os métodos de
Mann, mas sem sucesso.
Um jornalista do Wall Street Journal dedicou-se
tenazmente a essa matéria
e conseguiu contatar Mann, que lhe disse
simplesmente: "Divulgar o algoritmo é ceder às táticas de intimidação que essas pessoas estão empregando".
Ou seja, o que é absolutamente normal em Ciência, diria
eu até o que é
essência em Ciência, foi considerado por Michael Mann
como "tática de
intimidação". Em 2007, Dr. S. Fred Singer e Dennis T. Avery afirmaram em seu livro
que Mann suavizou de alguma forma os dados (fazendo a média das
temperaturas em períodos de 40 anos) dos últimos mil anos. Com os dados
do século XX, Mann escolheu colher os dados de temperatura das regiões
urbanas (que é muito mais elevada que a das regiões rurais) para montar a
ponta do taco de hóquei.
O episódio da construção desse gráfico diz muito de como um
assunto científico pode ser sequestrado para se tornar uma agenda de
ativismo político. Falando em sequestro, esta palavra foi usada como
título de uma
edição especial da revista Whistleblower,
de fevereiro de 2011: Sequestrando a Ciência: do aquecimento global' à
biologia, à psicologia, à sociologia, corrupção descarada da ciência
está correndo solta. Há nessa edição da revista, além de outras coisas
interessantíssimas, outro exemplo de politização da ciência para servir a
interesses escusos. Trata-se da alteração de mais de 5 mil verbetes da
Wikipedia a fim de alardear a agenda do aquecimento global.
O episódio da construção do gráfico "Taco de Hóquei" diz muito de
como um assunto científico pode ser sequestrado para se tornar uma
agenda de ativismo político
William Connolley, um engenheiro de software e ativista do
Partido Verde, assumiu a responsabilidade de garantir que qualquer traço
da verdadeira história do clima fosse apagado na Wikipedia. "Começando
em fevereiro de 2003, Connolley reescreveu os verbetes da Wikipedia
sobre aquecimento global, efeito estufa, registro de temperatura, ilhas
urbanas de calor, modelos do clima e resfriamento global. Em fevereiro
ele começou a editar o verbete da Pequena Era Glacial. Em agosto, ele
reescreveu a história sem incluir o Período de Aquecimento Medieval. Em
outubro, ele se voltou para o gráfico Taco de Hóquei. (...) Como
administrador da Wikipedia, Connolley supostamente criou ou reescreveu
5.428 verbetes da enciclopédia? Notem, na figura ao lado, tirada
diretamente de uma das páginas da Wikipedia, que as temperaturas do
Periodo de Aquecimento Medieval estão menores que as atuais. Uma
comparação com a figura anterior mostrará o efeito das modificações de
Connolley.
Eis aí dois exemplos, dos muitos que estão disponíveis, deste
fenômeno de politização da Ciência em nome de interesses inconfessados,
politização essa que quase sempre nos é vendida como ciência verdadeira,
feita por homens cujo único interesse é o bem da humanidade.
Muitos leitores estão talvez se fazendo a seguinte pergunta, que
foi feita e respondida por Richard Lindzen, em artigo já mencionado
acima: Mas, então, por que não temos mais cientistas denunciando
abertamente essa ciência vagabunda? A resposta de Lindzem descortina
outro estratagema político que normalmente passa despercebido para a
maioria das pessoas:
"Acredito que muitos cientistas tem se intimidado não
meramente por dinheiro, mas por medo. Um exemplo: no início deste ano
120061, Joe Barton, deputado pelo Texas, enviou cartas ao
paleoclimatologista Michael Mann e alguns de seus co-autores à procura
de detalhes de unia análise, financiada por fundos públicos, que alega
ter sido os anos 1990 a década mais quente e 1998 o ano mais quente do
último milênio. A preocupação do Sr. Barton está baseada no falo de o IPCC
ter singularizado o trabalho do Sr. Mann como um meio de encorajar os
"policy makers" a agirem. E eles assim agiriam, depois que seu trabalho
pudesse ser replicado e testado - uma tarefa que tornou-se difícil por
causa da recusa do Sr. Mann, um eminente autor do IPCC, em liberar
detalhes de seu trabalho para análise. A defesa do Sr. Mann pela
comunidade cientifica, apesar de tudo, foi imediata e ríspida. O
presidente da Academia Nacional de Ciências - e também da Sociedade
Americana de Meteorologia e da Associação Americana de Geofísica
-formalmente protestou, dizendo que o fato de o deputado Barton ter
singularizado o trabalho de um cientista teve um cheiro de intimidação.
(...) Infelizmente, esta é apenas a ponta de um iceberg não derretido.
Na Europa, Henk Tennekes foi demitido como diretor de pesquisas da Royal
Dutch Meteorological Society depois de questionar os fundamentos do
aquecimento global. Aksel Winn-Nielsen, ex-diretor da Organização
Meteorológica Mundial da ONU foi acusado por Bert Bolin, primeiro
presidente do IPCC, de ser um instrumento da indústria do carvão, por
questionar o alarmismo climático. Os respeitados professores italianos
Alfonso Sutera e Antonio Speranza desapareceram do debate em 1991, ao
levantarem questões inconvenientes, aparentemente por perderem o
financiamento de suas pesquisas. E, além de tudo isso, há padrões
peculiares em funcionamento nos periódicos científicos para aqueles
artigos cujos autores levantam questões sobre a sabedoria científica da
moda. Na Science e na Nature, tais artigos são comumente recusados sem passar por revisão, como sendo sem interesse."
A edição especial da revista
conservadora Whistleblower corresponde ao número 2 do volume 19, de
fevereiro de 2011. O artigo citado é "History of Climate Gets 'Erased'
on Line", de Chesea Schilling, que está na página 9. Ele pode ser
consultado online, no link http://www.wnd.com/?flpageld=119745 |
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Science e Nature
Duas muito prestigiosas revistas cientificas.
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IPCC
É a sigla, em inglês, do Painel Intergovernamental de
Mudanças Climáticas, que foi criado em 1988 e é ligado à Organização
Meteorológica Mundial e à PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente ambas as organizações ligadas à ONU. Esse órgão é um auxiliar
muito poderoso da mídia na divulgação da agenda alarmista sobre o clima.
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Ora, vindo de onde vêm, tais observações nos dão claramente o
padrão de comportamento dos cientistas do clima que nos querem impingir o
aquecimento global antropogênico. Os subterfúgios mais espúrios são
usados para calar as vozes dissonantes, não importando se a Ciência
perde ou ganha com isso. Eis aí toda a gravidade da situação.
A mente humana tem lá seus mecanismos de proteção. Um deles nos
faz sempre desprezar informações, mesmo aquelas baseadas em fatos
irrefutáveis, que possam desafiar fortemente um confortável sistema de
crenças no qual fundamentamos nossa vida. É sempre muito difícil
abrirmos mão ou reformularmos nossas crenças. Aceitar que haja um
sistema de ocultação e politização da Ciência é um desses fatos que nos
farão reformular, em parte, nossas crenças. É tão impensável que isso
possa existir que é grande a tentação de simplesmente considerarmos que a
coisa não existe mesmo. Mas não nos iludamos, a coisa é real e se
espalha por quase todos os ramos da Ciência, sobretudo por aquelas áreas
em que o nosso pânico nos fará assentir, abrir nosso bolso - seja por
meio de impostos, seja por meio de doações - e militar pela causa que
nos querem impingir.
Toda vez que virmos um político, um cientista, um artista ou uma
figura pública da moda - em suma, um "intelectual" - alardear algum
desastre iminente, baseado em alguma descoberta científica recente, que
poderá ser evitado com alguns bilhões de dólares em fundos de pesquisa e
fomento, pensemos duas vezes antes de aderirmos ao pleito. Em 99% dos
casos, a coisa é uma mentira deslavada. Este é exatamente o caso do
"aquecimento global antropogênico": uma fraude, uma impostura, uma
mentira.
A mente
humana tem lá seus mecanismos de proteção. Um deles nos faz sempre
desprezar informações, mesmo aquelas baseadas em fatos irrefutáveis, que
possam desafiar fortemente um confortável sistema de crenças no qual
fundamentamos nossa vida
Os leitores mais interessados podem consultar alguns livros e
artigos que apresentam o assunto "aquecimento global" de modo mais
verdadeiro, sem os alarmismos dos ativistas de plantão. Além das
referências citadas neste artigo, há dois livros que devem ser
consultados. O primeiro foi traduzido para o português e trata das
questões ambientais com uni enfoque realista. Trata-se de O Ambientalista Cético: revelando a real situação do mundo,
de Bjorn Lomborg (trad. 1. Korytowski e A.B. Rodrigues), Editora
Campus, 2002. Há nele um capítulo dedicado ao aquecimento global e a
todas as questões pertinentes ao assunto, com inúmeras informações
científicas que ajudarão o leitor a formar uma visão mais balanceada do
problema. O segundo livro é uma coletânea de ensaios científicos
organizada por Patrick J. Michaels: Shattered Consensus: The True State of Global Warming [O Consenso
Demolido: A Verdadeira Situação do Aquecimento Global]. Este livro,
como o título indica, trata somente do aquecimento global e a trama de
cientistas e políticos para forjar a sua existência.
Antônio Emílio Angueth de Araújo
Escritor, tradutor e palestrante
http://angueth.blogspot.com/
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Extraído de:
http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/40/artigo242632-1.asp