O X do século XXI - 10 minutos com Philip Wollen, ex vice-presidente do Citibank

A verdade que nenhum ambientalista pode deixar de mostrar:
Como a indústria da morte e crueldade dos animais está devastando o planeta, arruinando as espécies, adoecendo e matando de fome a humanidade em proporções gigantescas.

domingo, 2 de abril de 2017

Brasil é o maior gerador de energia eólica da América Latina

Brasil é o maior gerador de energia eólica da América Latina


Segundo organização internacional, o Brasil ocupa 5ª colocação no ranking mundial de capacidade instalada.

Brasil é o maior gerador de energia eólica da América Latina 
 Mais de 7% de toda a energia produzida no Brasil é eólica. | Foto: iStock by Getty Images

    Maior diversificação de fontes energéticas, tarifas mais baratas e energia limpa de melhor qualidade para a população brasileira. Essa é a perspectiva para o setor elétrico nos próximos anos diante do crescimento da capacidade de geração eólica no País, líder na produção desse tipo de energia na América Latina.

     De acordo com ranking divulgado pela Global Wind Energy Council (GWEC), organização internacional especializada em energia eólica, houve uma expansão de 2.014 Megawatts na geração dessa energia no País em 2016, o que posicionou o Brasil na 5ª posição no ranking mundial de capacidade instalada no ano passado. O País também ocupou a nova colocação no ranking mundial de capacidade acumulada de geração eólica (10.740 MW).

   “O Brasil tem sido muito proativo em fontes renováveis, tanto eólica como solar, e tem um programa ambicioso de aumentar essa participação da energia eólica na matriz energética do País”, pontuou o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Fábio Lopes Alves, em entrevista ao Portal Brasil.

    A liderança do Brasil na produção dessa energia renovável é também confirmada por órgãos brasileiros. Em 2016, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apurou uma expansão ainda maior, de 2.491 MW, e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou um aumento de 53,4% no ano passado em relação a 2015.

Para o secretário, a tendência é de que a geração dessa fonte renovável aumente nos próximos anos, o que pode, inclusive, baratear o custo da geração de energia no País. “Hoje, mais de 7% de toda a energia produzida no Brasil é de energia eólica. Tem uma tendência de crescimento muito grande”, afirmou, ressaltando que a energia eólica já é mais barata na comparação com a energia gerada em usinas hidrelétricas.


Nordeste na liderança


    Beneficiado por temporadas de ventos fortes, a Região Nordeste continua a ser o maior polo brasileiro de geração de energia eólica. Segundo a CCEE, o Rio Grande do Norte foi o principal estado gerador no Brasil no ano passado. As usinas potiguares produziram 1.206 MW médios no período, número que representa um aumento de 50% em relação a 2015.

    “Hoje, no Nordeste, 50% da energia gerada é eólica, e a tendência é que isso cresça”, apontou Alves.  “O Nordeste tem condição muito favorável de vento. Por conta disso, é a região onde hoje existe a maior instalação de parques solares e eólicos”, disse. Ele ressaltou que mais parques eólicos trarão mais empreendimentos solares, para complementar a fonte energética renovável.


Matriz energética brasileira


    Ainda assim, a principal fonte de energia no País continua sendo das usinas hidrelétricas de pequeno e grande porte que, em tempos de estiagem, precisa de ser auxiliada pelas usinas termoelétricas, que geram uma energia mais cara. A boa notícia é de que a entrada em operação de novos campos eólicos, essa forma de energia passou a representar 6% do total no Sistema Interligado Nacional (SIN).


Energia renovável

    Em 2015, o Brasil assinou compromisso internacional na COP 21 de aumentar para 33% o uso de fontes renováveis, além da energia hídrica, na matriz total de energia até 2030, aumentando a parcela de energias renováveis (além da energia hídrica) no fornecimento de energia elétrica para ao menos 23% até 2030, inclusive pelo aumento da participação de eólica, biomassa e solar.


Fonte:  http://ciclovivo.com.br/noticia/brasil-e-o-maior-gerador-de-energia-eolica-da-america-latina/


Projeto de lei sugere plantar uma árvore a cada nascimento em SP

Proposta já foi aprovada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara.

Projeto de lei sugere plantar uma árvore a cada nascimento em SP
A muda deve ser de espécie nativa, respeitando o bioma local. | Foto: iStock by GettyImages

     O deputado Antonio Goulart (PSD-SP) é autor de uma proposta que incentiva o plantio de mudas para cada criança que nasce na rede pública de saúde da capital paulista. A ideia já foi aprovada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara.
   Segundo o texto do projeto de lei, além da preservação ambiental, o programa de incentivo de árvores integra educação ambiental. Para tanto, será entregue a cada família um certificado de “Criança Amiga da Natureza”, onde constará data de nascimento do filho e data de plantio da árvore.
    Outros municípios que quiserem aderir ao projeto serão bem vindos e receberão o título de “Cidade Amiga da Natureza”. Para o plantio, poderão ser feitas parcerias entre o poder público e a iniciativa privada para a doação de mudas.
    O texto do projeto constava que a árvore a ser plantada poderia ser ornamental ou frutífera. Na última comissão, foi acrescentado que a muda deve ser de espécie nativa, respeitando o bioma local.
    O projeto agora passa pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, veja a íntegra da PL-1195/2015 aqui.

Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/projeto-de-lei-sugere-plantar-uma-arvore-a-cada-nascimento-em-sp/

Árvores conseguem absorver mais da metade da poluição do ar

Árvores conseguem absorver mais da metade da poluição do ar 

Suas folhas conseguem absorver grande parte do material particulado presente na atmosfera.

Árvores conseguem absorver mais da metade da poluição do ar 

       Pesquisadores da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, realizaram experiências para comprovar a eficiência das árvores em retirar a poluição do ar, e constataram que as folhas conseguem absorver mais da metade do material particulado presente na atmosfera, principal responsável pela poluição do ar nos grandes centros urbanos.
      O experimento foi realizado numa movimentada avenida de Lancaster, sem árvores e nem canteiros verdes. Durante cinco dias, a equipe rastreou os níveis de poeira e material particulado que se acumulavam nas residências e estabelecimentos do local, e a quantidade coletada foi analisada posteriormente. Também foram utilizados lenços umedecidos para retirar a poeira de telas LED e outros equipamentos do interior das residências.
      Depois do primeiro período de testes, os pesquisadores colocaram árvores e plantas na fachada de algumas das construções, formando uma barreira, que ficou no local por 13 dias. Logo após este segundo experimento, os resultados mostraram que as árvores reduziram entre 52% e até 65% da concentração de material particulado na frente das residências e estabelecimentos.
      Coordenado pela pesquisadora Barbara A. Maher, o estudo contou com uma série de exames realizados com um microscópio eletrônico, o qual confirmou que as folhas retiveram, em suas estruturas, boa parte das partículas de poluição, emitidas pela queima de combustíveis e pelo desgaste dos freios no trânsito.
Não é novidade que as árvores exercem papel fundamental na captura de poluição da atmosfera, mas a pesquisa trouxe animadores resultados, já que comprovou que os vegetais também podem eliminar os metais presentes no ar contaminado – como o chumbo e o ferro.
       Além disso, a comprovada captura das partículas de poluição eleva o padrão de saúde da população da zona urbana, uma vez que, quanto menor a concentração de material particulado na atmosfera, também diminuem-se os riscos de doenças cardiorrespiratórias, do estresse e da ansiedade.

Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/arvores-conseguem-absorver-ate-65-da-poluicao-do-ar/ 

 

domingo, 5 de junho de 2016

Dia Mundial do Meio Ambiente

Semana do Meio Ambiente em Santos Dumont 

   MINA - Nascente" que está sendo recuperada pela Prefeitura Municipal através de seu departamento Secretaria Serviços Públicos e Obras, no Bairro de Fátima,  que esta localizada na  Av. Presidente Castelo Branco nº 1025.
   Prefeitura Municipalatravés de seu departamento Secretaria Serviços Públicos e Obras atendendo a um pedido da AOMA&COMDEMA em  janeiro 2016  e desta comunidade, que constatei  através da  SECRETARIA MEIO AMBIENTE  a abertura desta, para o lado Social e Saúde Ambiental, onde a mesma viabilizou condições para que esta melhoria seja concedida e realizada na comunidade.
   O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão recomenda que todos os estados, municípios e entidades sem fins lucrativos que possuem convênios e contratos de repasse com o governo federal, realizem ações de combate ao mosquito Aedes aegypti  nas comunidades , canteiros de obras e frentes de trabalho.
     O papel do gestor é adotar medidas para evitar o acúmulo de água parada e demais condições de proliferação do Aedes. Podem ser realizadas, ainda, campanhas educativas, além de vistoria e eliminação de eventuais criadouros do inseto nas áreas internas, externas e no entorno das instalações públicas de funcionamento das comunidades. A proposta é tornar as operações de limpeza permanentes.
     Atualmente o espaço físico construído da MINA hoje também atende a comunidade como ponto de ônibus para comunidade e como praça de encontros e rodas de conversa de crianças, jovens, adultos e idosos, mesmo apresentando sua estrutura física de alvenaria precisando de uma reforma geral.
   A preservação desta nascente no bairro de Fátima é histórica e uma questão de humanização comunitária.
     Esta MINA por muitos anos foi usada beneficiar os moradores da comunidade, e historicamente desde a construção das primeiras casas sendo usado água para fabricação dos tijolos de adobe e posteriormente  à água sendo usada para consumo também. Historicamente se tornou uma referência patrimonial no bairro de Fátima, pois muitas famílias usou deste beneficio natural para realização de lavagem de roupas neste local. Este patrimônio comunitário idealizado por uma necessidade da comunidade atendeu famílias no aspecto de geração de renda ,pois muitas donas de casa passou a lavar roupas neste local procurando melhorar a renda familiar. A prefeitura municipal atendendo solicitações da comunidade, realizou a construção de uma lavanderia comunitária para atender as famílias na área de abrangência da MINA.
    Foi iniciada a reforma da MINA no Bairro de Fátima no dia 05.05.16 pela Prefeitura Municipal através da Secretaria Serviços Públicos e Obras.


Foi realizado os seguintes trabalhos de drenagem na revitalização da MINA:
·  Abertura de canaleta na região da mina;
·  Instalação de tubo pvc 100mm com furos para drenagem de água da nascente;
·  Instalação manilha para montagem do fosso de drenagem;
·  Aplicação de brita na região da tubulação e do fosso de drenagem;
·  Concretagem  na região da tubulação e do fosso de drenagem;
·  Instalação de tubo pvc 100mm  de drenagem de água da nascente até o reservatório da mina;
·  Ligação do dreno da nascente até a caixa do reservatório da mina;
·  Concretagem do passeio da via pública até a região do reservatório;
  Está sendo executado: 
·   Captação desta nascente para uma caixa de água 2000L para atender a Horta Comunitária;
·   Instalação de uma caixa de 4000L e limpeza no reservatório;
·  Recuperação do piso e paredes da área de abrangência do reservatório;
·  Instalação de tubulações e registros hidráulicos e  torneiras com lavado;
·  Isolamento com grade de proteção e conservação do local, evitando assim vandalismo e uso desta local por usuários de drogas;
·  Instalação de bancos de praça para uso idosos e comunidade em geral pois existe  no local ponto de ônibus ;

Ass: Robson Magno -
Presidente  AOMA-SD 
Secretário Conselho Municipal Meio Ambiente  

















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terça-feira, 22 de março de 2016

As 10 florestas mais ameaçadas do mundo

As 10 florestas mais ameaçadas do mundo


Mata Atlântica ocupa a quinta colocação.

As 10 florestas mais ameaçadas do mundo
Na imagem, Mata Atlântica (América do Sul. | Foto: CIFloresta


        A organização Conservação Internacional divulgou um estudo mostrando as áreas florestais mais ameaçadas do mundo. A pesquisa, que enumerou os dez em maior perigo, tem a Mata Atlântica ocupando a quinta colocação.
      Os “hotspots de biodiversidade”, como foram chamadas as análises, mostram áreas espalhadas por todo o globo, que abrigam grande biodiversidade com espécies animais e vegetais únicas, mas que correm sérios riscos de extinção. As áreas ranqueadas estão no sudeste asiático, na Nova Zelândia, na China, na África Oriental, em Madagascar e também no Brasil.
    Todas as florestas consideradas no estudo já perderam, pelo menos, 90% de sua vegetação original. A preocupação maior está no fato de que essas áreas abrigam pelo menos 1.500 tipos de espécies nativas endêmicas, que só existem ali. A Mata Atlântica é um bom exemplo disso. A sua área original ocupava grande parte da costa brasileira e hoje restam apenas 8% dessa vegetação em todo o território nacional. Mesmo assim, ela possui cerca de 20 mil espécies de plantas, 40% delas endêmicas.
      O desmatamento é uma preocupação constante já que as florestas cobrem apenas 30% do nosso planeta e são responsáveis por fornecer alimentos para 1,6 bilhões de pessoas. Além disso, elas fazem a manutenção do clima e têm importância econômica.
    As florestas também são importantes reservatórios de água doce, já que três quartos da água potável do mundo é proveniente de vertentes florestais, e a maior parte das cidades depende delas para conseguir água limpa.
     O intuito do estudo, segundo a CI é encorajar os países a definirem novas estratégias de proteção aos biomas, exaltando o fato de que também é possível obter benefícios econômicos mantendo a floresta em pé.
Ranking completo das dez florestas mais ameaçadas no mundo
1 – Regiões da Indo-Birmânia (Ásia-Pacífico): Possui rios e pântanos importantes para a conservação da fauna. No entanto, boa parte dos rios foi represada para a instalação de usinas hidrelétricas e muitos mangues foram transformados em reservatórios com interesses econômicos. Restam apenas 5% da vegetação original.
2 – Nova Zelândia (Oceania): Abriga mamíferos, anfíbios e répteis que não são encontrados em nenhum outro lugar do planeta. A caça e destruição dos habitats e florestas causaram a extinção de algumas espécies. Outro problema que dificulta a biodiversidade local é a drenagem de pântanos. Resta hoje apenas 5% do bioma local.
3 – Sunda (Indonésia, Malásia e Brunei – Ásia Pacífico): A área abriga 17 mil ilhas equatoriais, inclusive as duas maiores do Boréo e Sumatra, e suas florestas estão sendo dizimadas para o uso comercial, para a produção de borracha, óleo de dendê e celulose. Apenas 7% da vegetação original existe até hoje.
4 – Filipinas (Ásia-Pacífico): É considerado um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo. Porém, as intensas atividades madeireiras e a agricultura destruíram 93% da vegetação do país. A situação fica ainda pior devido ao aumento da taxa de crescimento populacional.
5 – Mata Atlântica (América do Sul): Já esteve presente em praticamente toda a costa brasileira, abrigando 20 mil espécies de plantas. A floresta foi prejudicada inicialmente pelo cultivo de cana-de-açúcar. Hoje, os principais problemas estão associados à urbanização de São Paulo e Rio de Janeiro.
6 – Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia): Inclui uma incrível diversidade de habitats, a maior taxa de endemismo do mundo e a maior parte dos sistemas hídricos asiáticos. O principal problema da região é a construção de barragens para a obtenção de energia. Esse e outros problemas fizeram com que restassem apenas 8% da vegetação nativa.
7 – Província Florística da Califórnia (América do Norte): Possui clima mediterrâneo e abriga o maior organismo vivo do planeta, a sequóia gigante. É também o local de maior reprodução de aves dos Estados Unidos. A expansão das áreas urbanas é o maior problema da região, que possui apenas 10% de sua área inicial.
8 – Florestas Costeiras da África Oriental (África): Espalhadas por países como Quênia e Tanzânia possuem grande diversidade de espécies endêmicas, que sofrem com um solo pobre e o crescimento populacional.
9 – Madagascar e ilhas do Oceano Índico (África): As ilhas possuem diversos animais que não são encontrados no continente. Somente 10% do habitat original conseguiu resistir às pressões oferecidas pelo aumento no contingente populacional e nas atividades como mineração e extração de madeira.
10 – Florestas Afromontane (África Oriental): Espalhadas por montanhas dispersas, essas florestas possuem uma flora única e abrigam alguns dos lagos mais bonitos do mundo. A agricultura é a principal ameaça, seguida do comércio de carne, que resultaram na destruição de 89% do habitat original.

Metade do Brasil ainda não tem acesso a sistemas de coleta de esgoto

Metade do Brasil ainda não tem acesso a sistemas de coleta de esgoto


O país ainda tem mais de 35 milhões de brasileiros sem acesso aos serviços de água tratada.

Metade do Brasil ainda não tem acesso a sistemas de coleta de esgoto
O Brasil ocupa a 10a posição no ranking de Saneamento Básico da América Latina. | Foto: Instituto Trata Brasil

      O saneamento básico ainda é um problema enorme no Brasil. Mesmo que estruturas de coleta, tratamento de esgoto e distribuição de água sejam itens essenciais para proporcionar o mínimo de qualidade de vida à população, esses temas ainda recebem pouca atenção e, principalmente, investimentos.
       De acordo com o Instituto Trata Brasil, que monitora a situação do saneamento básico no país, os números são desanimadores. O “Ranking do Saneamento nas 100 maiores cidades brasileiras” mostrou que os avanços são lentos e as novas estruturas não condizem com a arrecadação. O país ainda tem mais de 35 milhões de brasileiros sem acesso aos serviços de água tratada, metade da população sem coleta de esgotos e apenas 40% dos esgotos do país são tratados.
      Na edição mais recente do documento, a organização mostra que, em 2014, as 20 melhores cidades brasileiras investiram juntas R$ 827 milhões em saneamento, quando arrecadaram R$ 3,8 bilhões com os serviços. No últimos cinco anos, a média de investimento dessas cidades foi de R$ 188, 24 milhões, sendo R$ 71,46 por habitante/ano.
CV1
        Se a situação nas cidades com melhor desempenho já não é tão exemplar, nos municípios que figuram na outra ponta do ranking tudo é muito pior. De acordo com o Trata Brasil, os 20 piores municípios investiram juntos R$ 482 milhões em 2014, enquanto arrecadaram R$ 1,9 bilhão. Na média dos últimos cinco anos, o investimento anual por habitante foi de apenas R$ 28,20.
     A consequência desta falta de investimento em infraestrutura é sentida diretamente pela população, que não tem acesso a sistemas de coleta e tratamento de esgoto, sem contar a conexão com redes de distribuição de água tratada.
       O município de Porto Velho, capital de Rondônia, por exemplo, tem um dos piores resultados nacionais. Apenas 31% de seus moradores têm acesso à água tratada, a coleta de esgoto só atine 2% da população e a relação entre tratamento de esgoto e água consumida tem percentual zero.
        A falta de estrutura não prejudica apenas a população, mas afeta diretamente a economia das cidades brasileiras. O Índice de Perdas de Faturamento Total mostra que apenas sete cidades entre todas as analisadas têm perda menor do que 15% da água faturada. A média nacional de perdas chegou a 41,9%. A capital do Amazonas, Manaus, tem o pior índice, perdendo 75% de seu faturamento.
CV
         “O fato da maioria das grandes cidades brasileiras não conseguirem cobrar por mais de 30% da água potável produzida é um desastre. É uma gigantesca perda de água, mas principalmente de recursos financeiros que seriam essenciais para a redução das próprias perdas de água, mas principalmente para que mais pessoas fossem atendidas com novas redes de água e esgotos”, explicou Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil.
CV2
Situação na América Latina  
     Apesar de o Brasil ser um dos destaques na economia latino-americana, em termos de saneamento básico o país está perdendo feio para nações com menor representatividade.
      No ranking dos países, a Venezuela tem o melhor desempenho, com 94% de sua população sendo atendida por sistemas de coleta e tratamento de esgoto. Na sequência vem o Chile e o México, enquanto o Brasil ocupa apenas a 10ª posição.
CV3
        Para Gesner Oliveira, autor do estudo sobre saneamento na América Latina pela Comissão Econômica para a América Latina, os números do Brasil em infraestrutura não condizem com os dados da economia. “Avançamos muito pouco no sentido de alcançar a universalização dos serviços de saneamento. Caso se mantenha o ritmo atual, estimamos que só teremos serviços de saneamento universalizados a partir de 2050. Os patamares de atendimento do Brasil se mostram modestos mesmo na comparação com seus pares latino americanos. Dados da CEPAL sugerem que o Brasil é um ponto fora da curva, possuindo índices de atendimento que não condizem com a renda per capita do País”.
Sobre a captação de dados
        Desde 2009, o Instituto Trata Brasil divulga seu tradicional “Ranking do Saneamento Básico nas 100 Maiores Cidades”, sempre com base nos dados oficiais do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS). Os números são informados pelas próprias empresas operadoras de água e esgotos dos municípios brasileiros ao Governo Federal, portanto, são números oficiais das próprias cidades.

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